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{{Título em itálico}}
[[Ficheiro:Img20050526 0007 at tannheim cumulus.jpg|thumb|Nuvens do tipo ''cumulus humilis'' (maior) e ''cumulus fractus'' (menores ao fundo) pairando sobre os [[Alpes de Lechtal]] na [[Áustria]].]]
Os '''cúmulos''' ou, do [[latim]], '''''cumulus''''', são [[nuvem|nuvens]] de contornos nítidos, com base aplainada e bem definidas, formadas em baixas altitudes. Tipicamente, surgem a partir de correntes de convecção, que leva a humidade da superfície para regiões mais altas da atmosfera, onde formam-se gotículas de [[água]] que condensam-se. Apresentam-se sob os mais diversos tamanhos, desde pequenos fragmentos esfarrapados, ''cumulus fractus'', a nuvens maiores com forma bem definida, ''cumulus humilis'' e ''cumulus mediocris'', atingindo até um importante desenvolvimento vertical, ''[[cumulus congestus]]'' que, por sua vez, pode se transformar em um ''[[cumulonimbus]]''.

Outros tipos de nuvens podem apresentar formatos cumuliformes similares às nuvens cúmulos, em diversos níveis de altitude, como os [[estrato-cúmulo]]s em atitudes médias e os [[Cirrocumulus|cirro-cúmulo]]s em grandes altitudes. Nuvens com formatos de cúmulos foram detectados também em outros planetas do [[Sistema Solar]], geralmente associadas a correntes convectivas ascendentes.

== Formação ==
[[Ficheiro:Fly00803 - Flickr - NOAA Photo Library.jpg|miniatura|Muitos cúmulos em uma fotografia aérea.]]
As nuvens cúmulos se formam a partir da [[convecção atmosférica]], quando o [[ar]] aquecido na superfície sobe. Á medida que ganha altitude, a temperatura cai (de acordo com o [[gradiente adiabático]]), fazendo com que a [[humidade relativa do ar]] cresça. Ao atingir determinada altitude, a humidade relativa chega a cem por cento, e a fase "adiabática húmida" se inicia. Como a humidade do ar chega ao máximo, a água se condensa, libertando [[calor latente]], que aquece o ar e favorece ainda mais o processo de convecção.<ref name="CRH-NOAA" />

Nesta fase, o vapor de água se condensa ao redor de vários núcleos de condensação presentes, formando a nuvem cúmulos. Isto cria seu formato característico, com uma base achatada e um aspeto macio e bem definido.<ref name="USA Today">{{citar web|url=http://usatoday30.usatoday.com/weather/wcumulus.htm|publicado=[[USA Today]]|obra=Weather|título=Cumulus clouds|acessodata=16 de outubro de 2012|data=16 de outubro de 2005}}</ref><ref name="Stommel91">{{harvnb|Stommel|1947|p=91}}</ref> O tamanho da nuvem depende do [[gradiente de temperatura]] atmosférico, bem como da existência de certas condições especiais, como a [[inversão térmica]].<ref name="Mossop632-634">{{harvnb|Mossop|Hallett|1974|pp=632–634}}</ref> Durante a convecção, o ar cincundante é carregado junto com a corrente ascendente, aumentando a massa total de ar deslocada para as camadas superiores atmosféricas.<ref name="Langmuir175" /> A chuva forma-se numa nuvem cúmulos a partir de dois estágios. O primeiro ocorre quando as pequenas gotículas coalescem nos vários núcleos de condensação. A [[tensão superficial]] nas gotículas de água cria uma pressão ligeiramente maior na gotícula, elevando a [[pressão de vapor]]. Esta pressão maior faz com que as gotículas evaporem e o vapor posteriormente seja incorporado em gotículas maiores. Devido ao tamanho extremamente reduzido das gotículas de água, este processo se torna insignificante quando as gotículas maiores atingem de 20&nbsp;a 30&nbsp;[[Micrómetro (unidade de medida)|micrometro]]s, quando a segunda etapa do processo se inicia.<ref name="Langmuir175">{{harvnb|Langmuir|1948|p=175}}</ref> Nesta fase de acreção, a gota de chuva começa a cair, e outras gotas colidem e se incorporam a ela, formando gotas maiores. De acordo com uma relação matemática<ref name="formula" group="nota">Esta relação matemática é dada por<math>t={18\eta \over Egwr_0}</math>, com <math>t</math> sendo o tempo para o raio infinito, <math>\eta</math> sendo a [[viscosidade]] do ar, <math>E</math> sendo a fração percentual das gotículas de água que são aglutinadas por volume de ar que a gotícula passa, <math>w</math> sendo a concentração de água em gramas por metro cúbico e <math>r_0</math> sendo o raio inicial da gotícula.</ref> que predizia que o raio da gotícula cresceria indefinidamente em um intervalo de tempo finito.<ref name="Langmuir177">{{harvnb|Langmuir|1948|p=177}}</ref>

== Descrição ==
[[Imagem:Asalem-clouds.jpg|thumb|right|200px|''Cumulus humilis''.]]
A densidade de água líquida em uma nuvem cúmulo varia conforme a altitude acima de sua base, ao invés de ser constante em toda sua extensão. Na base, a concentração era mínima, 0&nbsp;gramas por quilograma de ar. Mas conforme a altitude aumenta, a concentração aumenta rapidamente para a concentração máxima próxima ao centro da nuvem, chegando a 1,25&nbsp; gramas de água por quilograma de ar. Acima deste nível, a concentração decresce gradualmente até o topo, onde a concentração novamente é zero.<ref name="Stommel94">{{harvnb|Stommel|1947|p=94}}</ref>

Cúmulos podem ser formar em linhas estendendo-se por mais de 480 quilômetros, formando uma espécie de linha ou estrada. Se formam quando [[Windshear|correntes de vento]] causa a circulação horizontal de massas de ar na atmosfera, produzindo longas extensões de nuvens cúmulos alinhadas.<ref name="Weston433">{{harvnb|Weston|1980|p=433}}</ref> Se formam geralmente durante [[Anticiclone|sistemas de alta pressão atmosférica]], como após a passagem de uma [[frente fria]].<ref name="Weston437-438">{{harvnb|Weston|1980|pp=437–438}}</ref>

[[Imagem:Belleza puntana.JPG|thumb|left|200px|''Cumulus mediocris''.]]
A altitude na qual os cúmulos se formam dependem da umidade na corrente de ar que a forma. Altos teores de umidade geralmente resultam em uma base localizada a menores altitudes. Em [[Zona temperada|regiões temperadas]], a base dos cúmulos estão abaixo de 550 metros acima do nível do solo, mas podem estar até a {{fmtn|2400}} metros, enquanto que em [[clima árido|regiões áridas]] e montanhosas podem estar acima de {{fmtn|6100}} metros.<ref name="nws-jetstream" />

As nuvens cúmulos podem ser formadas por cristais de gelo, gotículas de água, gotículas super-arrefecidas de água ou uma mistura deles.<ref name="CRH-NOAA">{{citar web|url=http://www.crh.noaa.gov/lmk/?n=cloud_classification|título=Cloud Classification and Characteristics|acessodata=18 de outubro de 2012|publicado=[[National Oceanic and Atmospheric Administration]]}}</ref> As gotículas de água formam-se quando o vapor condensa no [[núcleo de condensação]], que coalescem em gotículas cada vez maiores. Em zonas temperadas, a concentração de gotículas no interior da nuvem varia entre 23&nbsp;a 1 300&nbsp;gotículas por centímetro cúbico, em nuvens que estavam em fase de crescimento sem apresentar precipitação.<ref name="Warner1049">{{harvnb|Warner|1969|p=1049}}</ref> As gotículas eram muito pequenas, com diâmetros inferiores a cinco micrómetros, embora as gotículas ainda menores devem existir.<ref name="Warner1051">{{harvnb|Warner|1969|p=1051}}</ref> As gotículas menores concentram-se na parte inferior da nuvem, com a quantidade de gotículas maiores (entre 20 e 30 micrómetros) crescendo até ao topo. A distribuição se mostrou ainda simétrica no interior da nuvem.<ref name="Warner1052">{{harvnb|Warner|1969|p=1052}}</ref> Além disso, a concentração de gotículas por unidade de volume de ar é inversamente proporcional ao tamanho das gotículas.<ref name="Warner1054">{{harvnb|Warner|1969|p=1054}}</ref> Os "buracos" na nuvem, onde não há gotículas de água, são provocados por correntes de ar circundantes que entram na nuvem.<ref name="Warner1056">{{harvnb|Warner|1969|p=1056}}</ref><ref name="Warner1058">{{harvnb|Warner|1969|p=1058}}</ref>

[[Ficheiro:2014-02-17 12-51-44 paysage-champey.jpg|thumb|''Cumulus fractus''.]]
=== Tipos ===
Cúmulos aparecem em quatro espécies distintas, ''cumulis humilis'', ''mediocris'', ''congestus'', e ''fractus''. Estas espécies podem ser organizadas de acordo com a variedade, ''cumulus radiatus''; ou podem ser acompanhadas com outras características, ''cumulus pileus'', ''velum'', ''virga'', ''praecipitatio'', ''arcus'', ''pannus'', e ''tuba''.<ref name="WMO"/><ref name="Pretor-Pinney17">{{harvnb|Pretor-Pinney|2007|p=17}}</ref>

A espécie ''[[cumulus fractus]]'' tem um aspecto esfarrapado e é precursora para o ''[[cumulus humilis]]'' e outras espécies maiores de cúmulos; ou pode se formar durante a [[precipitação (meteorologia)|precipitação]] como a característica suplementar ''pannus'',  os quais podem incluir também ''stratus fractus'' de mau tempo.<ref>{{citar web|título=L7 Clouds: Stratus fractus (StFra) and/or Cumulus fractus (CuFra) bad weather|url=http://www.srh.noaa.gov/jetstream/synoptic/l7.htm|subtítulo=JetStream - Online School for Weather: Cloud Classifications|publicado=National Weather Service|língua=Inglês|acessodata=11 de fevereiro de 2013}}</ref><ref>{{citar enciclopédia|editor-nome =Michael|editor-sobrenome =Allaby|enciclopédia=A Dictionary of Ecology|título=Pannus|url=http://www.oxfordreference.com/view/10.1093/acref/9780199567669.001.0001/acref-9780199567669-e-4082|acessodata=11 de fevereiro de 2013|edição=4|ano=2010|publicado=Oxford University Press|isbn=9780199567669}}</ref> ''Cumulus humilis'' aparecem com uma textura aveludada, e formas achatadas. ''[[Cumulus mediocris]]'' são similares, mas apresentam maior desenvolvimento vertical. ''[[Cumulus congestus]]'' possuem uma estrutura que lembra uma [[couve-flor]] e se estendem para grandes altitudes na atmosfera, sendo chamados também de "cúmulos-torre".<ref name="TWC" /> The variety ''Cumulus radiatus''  formam-se em bandas radiais e podem incluir as quatro espécies de cúmulos.<ref name="Pretor-Pinney20">{{harvnb|Pretor-Pinney|2007|p=20}}</ref>

Características suplementares nos cúmulos são vistos principalmente com a espécie ''congestus''. ''Cumulus virga'' são nuvens que possuem [[virga]] (precipitação que se evapora antes de chegar ao solo), e ''cumulus praecipitatio'' que produzem [[chuva]].<ref name="Dunlop77-78">{{harvnb|Dunlop|2003|pp=77–78}}</ref> ''Cumulus pannus'' são nuvens com aspecto de fragmentos esfarrapados que estão geralmente associados à precipitação. ''Cumulus arcus'' tem uma frente de condensação com a forma de arco<ref name="Ludlum473">{{harvnb|Ludlum|2000|p=473}}</ref> e ''cumulus tuba'' tem nuvens em forma de funil ou tubo ou mesmo [[tornado]]s.<ref name="Dunlop79">{{harvnb|Dunlop|2003|p=79}}</ref> ''Cumulus pileus'' são aquelas que apresentam crescimento vertical rápido, de forma que surgem o ''[[pileus]]'' sobre seu topo.<ref name="GarretI">{{harvnb|Garret, et al.|2006|page=i}}</ref> ''Cumulus velum'' tem uma estrutura formada por cristais de gelo em sua parte superior.<ref name="WMO">{{Citar web|url=http://www.weatheranswer.com/public/Clouds_WMO.pdf|formato=[[PDF]]|acessodata=18 de outubro de 2012|título=WMO classification of clouds|publicado=World Meteorological Organization}}</ref>

[[Ficheiro:Nuvens Cumulus.JPG|miniatura|esquerda|''Cumulus congestus''.]]
''Cumulus humilis'' geralmente indicam tempo firme.<ref name="TWC">{{citar web|url=http://www.weather.com/glossary/c.html|título=Weather Glossary|publicado=The Weather Channel|acessodata=18 de outubro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121017165021/http://www.weather.com/glossary/c.html|arquivodata=17 de Outubro de 2012|urlmorta=yes}}</ref> ''Cumulus mediocris'' são similares, exceto pelo fato de que podem apresentar desenvolvimento vertical, o que implica que podem se desenvolver até se tornarem ''[[cumulus congestus]]'' ou mesmo um [[cumulonimbus|cúmulo-nimbo]], que produzem pancadas de chuva, [[raio (meteorologia)|raios]], ventos fortes, granizo ou mesmo [[tornado]]s.<ref name="USA Today" /><ref name="TWC" /><ref name="WeatherThompson">{{citar livro|último =Thompson|primeiro =Philip|autor2 =Robert O'Brien|título=Weather|publicado=Time Inc.|local=New York|ano=1965|páginas=86–87}}</ref> ''Cumulus congestus'' normalmente crescem até se tornarem cúmulos-nimbos.<ref name="TWC" /> A existência de cúmulos é um indicador da existência de correntes de ar ascendentes, as [[térmicas]], que representam condições adversas para [[ultraleve]]s, como o [[Glider]], que podem ser sugados para o interior da nuvem e levados para grandes altitudes.<ref name="Pagen-105-108">{{harvnb|Pagen|2001|pp=105–108}}</ref>

Cúmulos também podem produzir [[chuva ácida]], que está relacionada à [[oxidação]] do [[dióxido de enxofre]], que possui alto poder de acidificação, produzindo íons de [[sulfato]]. Os principais componentes oxidantes são [[peróxido de hidrogênio]] e [[ozônio]]. Vários [[óxido de nitrogênio|óxidos de nitrogênio]] também podem reagir com [[hidróxido]] para formar ácidos.<ref name="Junge 227">{{harvnb|Junge|1960|p=227}}</ref><ref>{{harvnb|Cho|Iribarne|Niewiadomski|1989|p=12907}}</ref>
{{limpar}}
== Interação climática ==
[[Ficheiro:Afternoon Clouds over the Amazon Rainforest.jpg|thumb|Muitos cúmulos se formam sobre a [[floresta amazônica]], devido ao calor e à umidade.]]
Devido à sua refletividade, as nuvens esfriam a superfície terrestre em cerca de 12°C, que é promovido especialmente pelas nuvens do tipo [[Stratocumulus|estrato-cúmulos]]. Entretanto, simultaneamente, aquecem a Terra em cerca de de 7°C refletindo a [[radiação térmica]] de volta para a superfície, como uma estufa. Desta forma, as nuvens são responsáveis por esfriar em somente 5°C em média, a superfície do planeta.<ref name="cloud-heating">{{citar web|url=http://isccp.giss.nasa.gov/role.html|título=Cloud Climatology|subtítulo=International Satellite Cloud Climatology Program|publicado=National Aeronautics and Space Administration|acessodata=12 de julho de 2011}}</ref>

Cúmulos, por outro lado, possuem efeito variável no aquecimento da superfície.<ref>{{citar web|url=http://www.nsf.gov/news/special_reports/clouds/question.jsp|publicado=National Science Foundation|título=Will Clouds Speed or Slow Global Warming?|acessodata=23 de outubro de 2012}}</ref> Os ''cumulus congestus'' e ''cumulonimbus'', de maior desenvolvimento vertical carregam consigo umidade que pode dar origem à formação de nuvens do tipo ''[[cirrus]]'', cuja presença seria responsável por prender mais calor na superfície o que, por sua vez, seria responsável pela formação de mais ''cumulus congestus'', levando ainda mais umidade para a alta atmosfera.<ref name="Nature384">{{harvnb|Del Genfo|Lacis|Ruedy|1991|p=384}}</ref>

== Relação com outros tipos de nuvens ==
Os cúmulos são um gênero de nuvens convectivas das camadas inferiores da atmosfera que estão relacionadas com outros tipos de nuvem cumuliformes ou estratocumuformes. Estas nuvens se formam a partir de {{fmtn|2000}} metros acima do nível do solo por todo o planeta. Nuvens do tipo estrato também são de altitudes menores. Em altitudes médias, entre {{fmtn|2000}} e {{fmtn|7000}} metros nas regiões polares e temperadas e {{fmtn|7600}} nas regiões tropicais, estão as nuvens estratocumuliformes e cumuliformes associadas a correntes convectivas limitadas. Nas camadas superiores, estão as nuvens do tipo cirro que, eventualmente, apresentam um aspecto cumuliforme, e cuja altitude pode variar de {{fmtn|3000}} a {{fmtn|7600}} metros em regiões polares a {{fmtn|18000}} metros em regiões tropicais.<ref name="nws-jetstream" /> Cúmulos-nimbos, assim como ''cumulus congestus'', desenvolvem-se verticalmente, atingindo vários quilômetros de extensão vertical.<ref name="cumulonimbus-incus">{{citar web |url=http://epod.usra.edu/blog/2009/08/cumulonimbus-incus.html |título=Cumulonimbus Incus |data=5 de agosto de 2009 |acessodata=23 de outubro de 2012 |publicado=Universities Space Research Association |língua=Inglês |accesspdata=}}</ref>

=== ''Cirrocumulus '' ===
{{AP|Cirrocumulus}}
[[Ficheiro:Cirrocumulus to Altocumulus.JPG|thumb|left|250px|''Cirrocumulus'' com características estratiformes.]]
Os cirro-cúmulos se formam em faixas<ref name="YDN-364">{{harvnb|Miyazaki|Yoshida|Dobashi|Nishita|2001|p=364}}</ref> e não são capazes de bloquear a luz solar. Comumente aparecem em um padrão regular, cheio de rachaduras<ref name="H&H-340">{{harvnb|Hubbard|Hubbard|2000|p=340}}</ref> ou em conjuntos de nuvens com faixas entre elas.<ref name="cloud-classification">{{citar web|último=Funk|primeiro=Ted|título=Cloud Classifications and Characteristics|url=http://www.crh.noaa.gov/lmk/soo/docu/cloudchart.pdf|subtítulo=The Science Corner|publicado=[[National Oceanic and Atmospheric Administration]]|acessodata=19 de outubro de 2012|formato=PDF|página=1|língua=Inglês}}</ref> ''Cirrocumulus'' são, como os outros membros de formato cumuliforme ou estratocumuliforme, formados por processos convectivos.<ref name="parungo-251">{{harvnb|Parungo|1995|p=251}}</ref> Crescimento significativo destas faixas indicam instabilidade em grandes altitudes e podem significar a mudança das condições meteorológicas locais.<ref name="common-clouds"/><ref name="audubon-448"/> Os cristais de gelo nas camadas inferiores dos cirro-cúmulos tendem a adquirir formatos de cilindros hexagonais. Eles não são sólidos, mas tendem a ter formato afunilado a partir de suas extremidades. Em direção ao topo da nuvem, estes cristais tem a tendência de se aglomerar.<ref name="parungo-252">{{harvnb|Parungo|1995|p=252}}</ref>

Estas nuvens possuem duração curta e tendem a se transformar em cirros, pois conforme o vapor de água continua a se depositar nos cristais de gelo, eles começam a cair, destruindo a corrente convectiva. A nuvem então se dissipa sob a forma de cirros.<ref name="parungo-254">{{harvnb|Parungo|1995|p=254}}</ref> Cirro-cúmulos podem se apresentar sob quatro espécies que são comuns aos três gêneros que possuem características convectivas ou estratocumuliformes: ''stratiformis'', ''lenticularis'', ''castellanus'', e ''floccus''.<ref name="common-clouds">{{citar web|título=Common Cloud Names, Shapes, and Altitudes|formato=PDF|publicado=Georgia Institute of Technology|url=http://nenes.eas.gatech.edu/Cloud/Clouds.pdf|acessodata=12 de fevereiro de 2011|língua=Inglês|páginas=2, 10–13}}</ref> Elas são[[Iridescência|iridescentes]] quando são constituídas por gotículas de água super-resfriada de tamanhos aproximadamente uniformes.<ref name="audubon-448">{{harvnb|Ludlum|2000|p=448}}</ref>

[[Ficheiro:Altocumulus clouds - 2004.jpg|thumb|''Altocumulus stratiformis''.]]

==='' Altocumulus''===
{{AP|Altocumulus}}
Alto-cúmulos são nuvens de altitudes médias que se formam a partir de {{fmtn|2000}} metros até {{fmtn|4000}} metros em regiões polares, {{fmtn|7000}} em zonas temperadas e {{fmtn|7600}} metros em regiões tropicais.<ref name="nws-jetstream">{{citar web|url=http://oceanservice.noaa.gov/education/yos/resource/JetStream/synoptic/clouds_max.htm |título=Cloud Classifications|publicado=National Weather Service|subtítulo=JetStream|acessodata=21 de julho de 2014|língua=Inglês}}</ref> Podem produzir precipitação e são compostas por uma mistura de cristais de gelo, água super-resfriada e gotículas de água em latitudes médias. Contudo, a concentração de água líquida é significantemente maior que a concentração de cristais de gelo, estando concentrada sobretudo no topo, enquanto o gelo fica nas camadas inferiores da nuvem.<ref name="Carey2490">{{harvnb|Carey et al|2008|p=2490}}</ref><ref name="Carey2491">{{harvnb|Carey et al|2008|p=2491}}</ref> Os cristais de gelo na base dos alto-cúmulos possuem formato de detritos ou conglomerados enquanto formatos de placas e agulhas estão concentrados no seu topo.<ref name="Carey2491" /> Alto-cúmulos podem se formar pela convecção ou pela elevação do ar causado por uma [[frente quente]]. Pelo fato dos alto-cúmulos serem um gênero de convecção limitada, são divididas da mesma foram que os cirros-cúmulos. <ref name="Carey2494">{{harvnb|Carey et al|2008|p=2494}}</ref>

=== ''Stratocumulus''===
[[Ficheiro:Flickr - Nicholas T - Clustered (1).jpg|thumb|''Stratocumulus stratiformis''.]]
{{AP|Stratocumulus}}
Uma nuvem estrato-cúmulo é outro tipo de nuvem que adquire formato cumuliforme ou estratocumuliforme. Assim como os cúmulos, se formam em níveis baixos<ref name="cloud-classification" /> e por convecção. Entretanto, diferentemente dos cúmulos, seu crescimento é quase completamente retardado por uma forte [[Inversão térmica|inversão]]. Como resultado, adquirem formato achatado como [[stratus|nuvens estratos]], com aspecto de camadas. São um dos tipos mais comuns de nuvens, cobrindo em média vinte e três por cento dos oceanos e doze por cento dos continentes. São menos comuns em regiões tropicais e comumente se formam após a passagem de uma [[frente fria]]. São capazes ainda de refletir boa parte da luz solar, contribuindo para o resfriamento da superfície.<ref name="Wood2374">{{harvnb|Wood|2012|p=2374}}</ref> Estrato-cúmulos podem produzir [[garoa]], que estabiliza a nuvem pelo seu aquecimento e reduzido a turbulência em seu interior. Sendo uma nuvem de convecção limitada, estrato-cúmulos são dividos em três espécies: ''stratiformis'', ''lenticularis'', e ''castellanus'', que são comuns a outros tipos de nuvem de formato estratocumulifomre.<ref name="Wood2398">{{harvnb|Wood|2012|p=2398}}</ref>
[[Imagem:Cumulonimbus cloud.jpg|thumb|''Cumulonimbus'']]

=== ''Cumulonimbus'' ===
{{AP|Cumulonimbus}}
{{VT|Tempestade de massa de ar}}
Os cúmulo-nimbos são o estágio final de desenvolvimento das nuvens do tipo cúmulo. Formam-se quando o ''cumulus congestus'' desenvolvem uma [[Movimento vertical do ar|corrente de ar ascendente vertical]] em seu interior que impulsionam seu crescimento para as camadas mais altas até atingirem a [[tropopausa]], a {{fmtn|18000}} metros de altitude. Os cumulo-nimbus são responsáveis por produzir tempo severo, causando fortes pancadas de chuvas, [[raio (meteorologia)|raios]], [[trovoada]]s, ventos fortes e até mesmo [[tornado]]s.<ref name="TWC" /><ref name="cumulonimbus-incus" /><ref name="Ludlum471">{{harvnb|Ludlum|2000|p=471}}</ref>

== Ocorrência extraterrestre ==
Algumas nuvens de aspecto cumuliforme foram encontradas em vários planetas do [[Sistema Solar]]. Em [[Marte (planeta)|Marte]], o [[Programa Viking|orbitador Viking]] detectou cirro-cúmulos e estrato-cúmulos se formando por processos convectivos primariamente próximo às calotas polares do planeta.<ref name="Mars-clouds">{{citar web|url=http://history.nasa.gov/SP-441/ch12.htm|título=NASA SP-441: Viking Orbiter Views of Mars|publicado=National Aeronautics and Space Administration|acessodata=26 de janeiro de 2013}}</ref> A [[Galileo (sonda espacial)|sonda Galileo]] detectou grandes cúmulo-nimbos próximo à [[Grande Mancha Vermelha]], uma gigantesca tempestade ciclônica em [[Júpiter (planeta)|Júpiter]].<ref name="Jupiter-clouds">{{citar web|url=http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/pia00506|título=Thunderheads on Jupiter|publicado=National Aeronautics and Space Administration|subtítulo=Jet Propulsion Laboratory|acessodata=26 de janeiro de 2013}}</ref> Nuvens cumuliformes também foram identificadas em [[Saturno (planeta)|Saturno]]. Em 2008, a [[Cassini-Huygens|sonda Cassini]] determinou que os cúmulos próximos ao polo sul de Saturno faziam parte de um ciclone com mais de {{fmtn|4000}} quilômetros de [[diâmetro]].<ref name="Saturn-clouds">{{citar web|url=http://news.nationalgeographic.com/news/2008/10/081014-saturn-cyclones.html|título=Mysterious Cyclones Seen at Both of Saturn's Poles|último=Minard|primeiro=Anne|data=14 de outubro de 2008|subtítulo=National Geographic News|publicado=National Geographic|acessodata=26 de janeiro de 2013}}</ref> O [[Observatório W. M. Keck|observatório de Keck]] detectou cúmulos de cor esbranquiçada em [[Urano (planeta)|Urano]].<ref name="Uranus-clouds">{{citar web|url=http://www.popsci.com/science/article/2012-10/most-richly-detailed-image-ever-taken-icy-distant-uranus|título=Check Out The Most Richly Detailed Image Ever Taken Of Uranus|publicado=Popular Science|último=Boyle|primeiro=Rebecca|data=18 outubro de 2012|acessodata=26 de janeiro de 2013}}</ref> Assim como Urano, [[Netuno (planeta)|Netuno]] possui nuvens brancas, formadas por cristais de [[metano]].<ref name="Irwin-115">{{harvnb|Irwin|2003|p=115}}</ref> [[Vênus (planeta)|Vênus]], entretanto, parece não apresentar nuvens cúmulos.<ref name="Bougher-127-129">{{harvnb|Bougher|Phillips|1997|pp=127–129}}</ref>
{{limpar}}

== Ver também ==
*[[Atmosfera terrestre]]
*[[Meteorologia]]

{{notas}}
{{Referências|col=2}}

==Bibliografia==
{{refbegin|2}}
*{{citar livro|último1 =Bougher|primeiro1 =Stephen Wesley|último2 =Phillips|primeiro2 =Roger|título=Venus II: Geology, Geophysics, Atmosphere, and Solar Wind Environment|url=http://books.google.com/books?id=b93lEgkPquoC&pg=PA128|data=dezembro de 1997|publicado=University of Arizona Press|isbn=978-0-8165-1830-2|ref=CITEREFBougherPhillips1997|acessodata=26 de janeiro de 2013}}
*{{citar periódico|autor =Carey, Lawrence D.; Niu, Jianguo; Yang, Ping; Kankiewicz, J. Adam; Larson, Vincent E.; Haar, Thomas H. Vonder|data=setembro de 2008|periódico=Journal of Applied Meteorology and Climatology|título=The Vertical Profile of Liquid and Ice Water Content in Midlatitude Mixed-Phase Altocumulus Clouds|volume=47|número=9|doi=10.1175/2008JAMC1885.1||páginas=2487–2495|ref=CITEREFCarey_et_al2008}}
*{{citar periódico|último1=Cho|primeiro1=H. R.|último2=Iribarne|primeiro2=J. V.|último3=Niewiadomski|primeiro3=M.|periódico=Journal of Geophysical Research|data=20 de setembro de 1989|título=A Model of the Effect of Cumulus Clouds on the Redistribution and Transformation of Pollutants|url=http://www.grims-model.org/front/bbs/paper/mps-2/MPS_1989-3_Cho_et_al.pdf|formato=[[PDF]]|volume=94|número=D10|páginas=12,895–12,910|acessodata=28 de novembro de 2012|doi=10.1029/jd094id10p12895|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140814192437/http://www.grims-model.org/front/bbs/paper/mps-2/MPS_1989-3_Cho_et_al.pdf|arquivodata=2014-08-14|urlmorta=yes}}
*{{citar periódico|último1 =Del Genfo|primeiro1 =Anthony D.|último2 =Lacis|primeiro2 =Andrew A.|último3 =Ruedy|primeiro3 =Reto A.|título=Simulations of the effect of a warmer climate on atmospheric humidity|publicado=Nature Publishing Group|periódico=Nature|volume=351|páginas=382–385|doi=10.1038/351382a0|data=30 de maio de 1991|ref=CITEREFDel_GenfoLacisRuedy1991}}
*{{citar livro|último =Dunlop|primeiro =Storm|url=http://books.google.com/books?id=BR2ft4G5TgQC|título=The Weather Identification Handbook|data=junho de 2003|publicado=Lyons Press|isbn=978-1585748570|ref=CITEREFDunlop2003|acessodata=15 de fevereiro de 2013}}
*{{citar periódico|autor =Garrett, T. J.; Dean-Day, J.; Liu, C.; Barnett, B.; Mace, G.; Baumgardner, D.; Webster, C.; Bui, T.; Read, W.; and Minnis, P.|título=Convective formation of pileus cloud near the tropopause|periódico=Atmospheric Chemistry and Physics|url=http://www.atmos-chem-phys.net/6/1185/2006/acp-6-1185-2006.html|doi=10.5194/acp-6-1185-2006|issn=1680-7316|volume=6|número=5|páginas=1185–1200|data=19 de abril de 2006|acessodata=18 de outubro de 2012|ref=CITEREFGarret.2C_et_al.2006}}
*{{citar livro|último1 =Hubbard|primeiro1 =Richard|último2 =Hubbard|primeiro2 =Richard Keith|título=Boater's Bowditch: The Small Craft American Practical Navigator|url=http://books.google.com/books?id=nfWSxRr8VP4C&pg=PA340|edição=2|data=5 de maio de 2000|publicado=International Marine/Ragged Mountain Press|isbn=978-0-07-136136-1|capítulo=Glossary|ref=CITEREFHubbardHubbard2000}}
*{{citar livro|último =Irwin|primeiro =Patrick|título=Giant Planets of Our Solar System: Atmospheres, Composition, and Structure|url=http://books.google.com/books?id=p8wCsJweUb0C&pg=PA115|isbn=978-3-540-00681-7|data=julho de 2003|edição=1|publicado=Springer|ref=CITEREFIrwin2003|página=115|acessodata=26 de janeiro de 2013}}
*{{citar periódico|último =Junge|primeiro =C. E.|título=Sulfur in the Atmosphere|ano=1960|páginas=227|volume=65|número=1|doi=10.1029/JZ065i001p00227|periódico=Journal of Geophysical Research|url=http://www.agu.org/pubs/crossref/1960/JZ065i001p00227.shtml|acessodata=28 de novembro de 2012}}
*{{citar periódico|último =Langmuir|primeiro =Irving|url=http://journals.ametsoc.org/doi/abs/10.1175/1520-0469%281948%29005%3C0175%3ATPORBA%3E2.0.CO%3B2|periódico=Journal of Meteorology|issn=0095-9634|título=The Production of Rain by a Chain Reaction in Cumulus Clouds at Temperatures Above Freezing|volume=5|número=5|páginas=175–192|data=outubro de 1948|acessodata=19 de outubro de 2012|doi=10.1175/1520-0469(1948)005<0175:TPORBA>2.0.CO;2|ref=CITEREFLangmuir1948}}
*{{citar livro|título=National Audubon Society Field Guide to Weather|ano=2000|publicado=Alfred A. Knopf|isbn=0-679-40851-7|oclc=56559729|último =Ludlum|primeiro =David McWilliams|ref=CITEREFLudlum2000}}
*{{citar periódico|último1 =Miyazaki|primeiro1 =Ryo|último2 =Yoshida|primeiro2 =Satoru|último3 =Dobashit|primeiro3 =Yoshinori|último4 =Nishita|primeiro4 =Tomoyula|título=Proceedings Ninth Pacific Conference on Computer Graphics and Applications. Pacific Graphics 2001|isbn=0-7695-1227-5|ano=2001|doi=10.1109/PCCGA.2001.962893|ref=CITEREFMiyazakiYoshidaDobashiNishita2001|others=A method for modeling clouds based on atmospheric fluid dynamics|páginas=363}}
*{{citar periódico|último1 =Mossop|primeiro1 =S. C.|último2 =Hallett|primeiro2 =J.|título=Ice Crystal Concentration in Cumulus Clouds: Influence of the Drop Spectrum|url=http://www.sciencemag.org/content/186/4164/632.abstract|volume=186|número=4164|páginas=632–634|data=novembro de 1974|doi=10.1126/science.186.4164.632|publicado=Science Magazine|acessodata=11 de fevereiro de 2013|ref=CITEREFMossopHallett1974}}
*{{citar livro|último =Pagen|primeiro =Dennis|título=The Art of Paragliding|publicado=Black Mountain Books|ano=2001|páginas=105–108|isbn=0-936310-14-6|ref=CITEREFPagen2001}}
*{{citar periódico|último =Parungo|título=Ice Crystals in High Clouds and Contrails|periódico=Atmospheric Research|volume=38|primeiro =F.|oclc=90987092|doi=10.1016/0169-8095(94)00096-V|data=maio de 1995|ref=CITEREFParungo1995|páginas=249}}
*{{citar livro|último =Pretor-Pinney|primeiro =Gavin|autorlink =Gavin Pretor-Pinney|url=http://books.google.com/books?id=ix4qy7FihDcC|título=The Cloudspotter's Guide: The Science, History, and Culture of Clouds|isbn=9781101203316|data=junho de 2007|ref=CITEREFPretor-Pinney2007|publicado=Penguin Group|acessodata=15 de fevereiro de 2013}}
*{{citar periódico|último =Stommel|primeiro =Harry|doi=10.1175/1520-0469(1947)004<0091:EOAIAC>2.0.CO;2|url=http://journals.ametsoc.org/doi/abs/10.1175/1520-0469%281947%29004%3C0091%3AEOAIAC%3E2.0.CO%3B2|título=Entrainment of Air Into a Cumulus Cloud|acessodata=17 de outubro de 2012|data=junho de 1947|publicado=American Meteorological Society|periódico=Journal of Meteorology|volume=4|número=3|páginas=91–94|ref=CITEREFStommel1947}}
*{{citar periódico|último =Warner|primeiro =J.|título=The Micro structure of Cumulus Cloud. Part I. General Features of the Droplet Spectrum|url=http://journals.ametsoc.org/doi/abs/10.1175/1520-0469%281969%29026%3C1049%3ATMOCCP%3E2.0.CO%3B2|doi=10.1175/1520-0469(1969)026<1049:TMOCCP>2.0.CO;2|issn=1520-0469|periódico=Journal of the Atmospheric Sciences|data=setembro de 1969|volume=26|número=5|páginas=1049&nbsp;1059|acessodata=17 de outubro de 2012|ref=CITEREFWarner1969}}
*{{citar periódico|último =Weston|primeiro =K. J.|título=An Observational Study of Convective Cloud Streets|url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.2153-3490.1980.tb00970.x/abstract|doi=10.1111/j.2153-3490.1980.tb00970.x|data=outubro de 1980|periódico=Tell us|volume=32|número=35|páginas=433–438|ref=CITEREFWeston1980|acessodata=14 de fevereiro de 2013}}
*{{citar periódico|último =Wood|primeiro =Robert|título=Stratocumulus Clouds|doi=10.1175/MWR-D-11-00121.1|data=agosto de 2012|volume=140|número=8|issn=1520-0493|ref=CITEREFWood2012|url=http://journals.ametsoc.org/doi/abs/10.1175/MWR-D-11-00121.1|acessodata=19 de outubro de 2012}}
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== Ligações externas==
{{commons category|Cumulus clouds}}
* {{Link|2=http://www.inmet.gov.br/html/informacoes/sobre_meteorologia/atlas_nuvens/atlas_nuvens.html|3=Atlas de Nuvens|4=[[Instituto Nacional de Meteorologia]]}}
* {{Link|2=http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap6/cap6-2-2.html|3=Classificação de nuvens|4=[[Universidade Federal do Paraná]]}}
* {{Link|2=http://super.abril.com.br/galerias-fotos/10-tipos-nuvens-735063.shtml#0|3=10 tipos de nuvens|4=[[Superinteressante|Revista Superinteressante]]}}

{{Climatologia}}
{{Portal3|Meteorologia}}

[[Categoria:Nuvens]]
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