Mostrar código-fonte de Tubarão-quati

{{Info/Taxonomia
| nome               = Tubarão-quati
| estado_ref         = <ref name="iucn status 19 November 2021" />
| estado_sistema     = IUCN3.1
| estado             = CR
| imagem             = Isogomphodon oxyrhynchus (Müller & Henle, 1839) 2432753577.jpg
| imagem_legenda     = Espécime exposto no [[Museu de História Natural de Leida|Museu de História Natural]] de [[Leida]], [[Países Baixos]]
| reino              = [[Animal]]
| filo               = [[Cordados]]
| classe             = [[Chondrichthyes]]
| ordem              = [[Carcharhiniformes]]
| família            = [[Carcharhinidae]]
| género             = Isogomphodon
| género_autoridade  = [[Theodore Nicholas Gill|T. N. Gill]], 1862
| espécie            = '''''I. oxyrhynchus'''''
| binomial           = Isogomphodon oxyrhynchus
| binomial_autoridade= [[Johannes Peter Müller|J. P. Müller]] & [[Friedrich Gustav Jakob Henle|Henle]], 1839
| mapa               = Isogomphodon oxyrhynchus distmap.png
| sinônimos          = ''Carcharias oxyrhynchus'' {{Pequeno|Müller & Henle, 1839}}
}}
O '''tubarão-quati''' ([[nomenclatura binomial|nome científico]]: ''Isogomphodon oxyrhynchus''), também conhecido [[nomenclatura vernácula|popularmente]] como '''cação-bicudo''', '''tubarão-bicudo''', '''cação-espátula''', '''tubarão-espátula''' e '''cação-quati''',<ref name=DiárioOficial /> é uma [[espécie]] pouco conhecida de tubarão da [[Família (biologia)|família]] dos [[carcarrinídeos]] (''Carcharhinidae''), e o único membro existente de seu [[Género (biologia)|gênero]]. Habita águas [[Trópico|tropicais]] rasas no nordeste do [[América do Sul]], de [[Trindade (Trindade e Tobago)|Trindade]] ao norte do [[Brasil]], favorecendo habitats lamacentos como [[Manguezal|manguezais]], [[estuário]]s e fozes de rios, embora seja intolerante à [[água doce]]. Um tubarão relativamente pequeno atingindo tipicamente 1,5 metro (4,9 pés) de comprimento, é inconfundível por seu focinho alongado, achatado e pontiagudo, olhos minúsculos e grandes [[Barbatana|barbatanas peitorais]] em forma de remo.

Os tubarões-quati são [[Predação|predadores]] de pequenos [[cardume]]s de [[peixes]]. Sua reprodução é [[Viviparidade|vivípara]], com as fêmeas dando à luz de dois a oito filhotes a cada dois anos durante a [[Estação das chuvas|estação chuvosa]]; esta espécie é capaz de mudar o tempo de seu ciclo reprodutivo por vários meses em resposta ao ambiente. Inofensivo para os humanos, é capturado para alimentação e como [[Fauna acompanhante|captura acessória]] na pesca [[Pesca artesanal|artesanal]] e comercial. Com alcance limitado e reprodução lenta, foi avaliado como [[Espécie em perigo crítico|criticamente em perigo]] pela [[União Internacional para a Conservação da Natureza]] (UICN / IUCN) devido ao declínio acentuado da população nos últimos anos. Acredita-se que a população atual seja extremamente baixa, com não mais de 250 indivíduos em 2016.<ref name=ClosetoExtinction /> De fato, pode até estar em colapso reprodutivo, caso em que provavelmente será extinto em um futuro próximo.<ref name=Platt />

== Etimologia ==

O [[nomenclatura vernácula|nome vernáculo]] ''cação'' provavelmente foi construído com a aglutinação do [[verbo]] caçar e o [[sufixo]] -ão de agente. Foi registrado pela primeira vez no {{séc|XIII}} como ''caçon'', e depois em 1376 como ''caçom'' e 1440 como ''caçõoes''.<ref name=HouaissCação /> ''Tubarão'', por sua vez, tem origem obscura, mas pode derivar de alguma das línguas nativas do [[Caribe]]. Seu registro mais antigo ocorre em 1500, como ''tubaram'', na ''[[Carta de Pero Vaz de Caminha|Carta]]'' de [[Pero Vaz de Caminha]], e então como ''tuberão'', em 1721.<ref name=HouaissTubarão />

== Taxonomia e filogenia ==
[[Imagem:Carcharias_oxyrhynchus_by_muller_and_henle.png|miniaturadaimagem|esquerda|A ilustração que acompanhava a descrição original de Müller e Henle]]

A primeira descrição científica do tubarão-quati, como ''Carcharias oxyrhynchus'', foi publicada pelos [[Biologia|biólogos]] [[alemães]] [[Johannes Peter Müller]] e [[Friedrich Gustav Jakob Henle]] em seu ''Systematische Beschreibung der Plagiostomen'' de 1839. Escolheram o [[Descritor específico|epíteto específico]] ''oxyrhynchus'', do grego ''{{Lang|grc-Latn|oxys}}'' ("agudo" ou "pontiagudo") e ''{{Lang|grc-Latn|rhynchos}}'' ("nariz"). Em 1862, o [[Ictiologia|ictiólogo]] norte-americano [[Theodore Nicholas Gill|Theodore Gill]] cunhou o [[gênero (biologia)|gênero]] ''Isogomphodon'' para esta espécie, do grego ''{{Lang|grc-Latn|isos}}'' ("igual"), ''{{Lang|grc-Latn|gomphos}}'' ("prego" ou "estaca"), e ''{{Lang|grc-Latn|odous}}'' ("dente"). No entanto, ''Isogomphodon'' foi posteriormente relegado a ser [[Sinonímia (taxonomia)|sinônimo]] de ''[[Carcharhinus]]'', até que foi ressuscitado pelo especialista em tubarões [[Stewart Springer]] em 1950.<ref name="compagno" /> Independentemente de sua validade taxonômica, ''Isogomphodon'', junto com os gêneros ''Nasolamia'' e ''[[Tubarão-azul|Prionace]]'', está intimamente relacionado a ''Carcharhinus''. Um parente [[Extinção|extinto]], ''[[Isogomphodon acuarius|I. acuarius]]'', remonta ao [[Eoceno|Eoceno Médio]] (45 Ma).<ref name=Musick />

== Distribuição e habitat ==

[[Imagem:Distribution Requin becune.svg|miniaturadaimagem|upright=1.1|Distribuição geográfica do tubarão-quati]]

O tubarão-quati é encontrado ao longo da costa nordeste da [[América do Sul]], num ponto da plataforma continental com clima tropical úmido. É uma das espécies de tubarão com distribuição mais estreita no mundo.<ref name=ClosetoExtinction /> A espécie é encontrada ao longo da costa nordeste da América do Sul, ao largo de [[Trindade (Trindade e Tobago)|Trindade]], [[Guiana]], [[Suriname]], [[Guiana Francesa]] e norte do [[Brasil]] até 3°S.<ref name="compagno" /> Pode estar presente na [[Venezuela]]. Segundo relatos, ocorre até o sul de [[Valença (Bahia)|Valença]], no estado da [[Bahia]], no Brasil central, embora as pesquisas sobre sua pesca não tenham detectado essa espécie na área e ela seja aparentemente desconhecida dos pescadores locais.<ref name="iucn status 19 November 2021" /><ref name=Kyne />

Um animal solitário,<ref name=Pimenta /> vive em águas costeiras a uma profundidade de 4–40 metros (13–130 pés), preferindo as altamente turvas e diminui em número com o aumento da clareza da água. As fêmeas tendem a ser encontradas em maiores profundidades do que os machos.<ref name="fowler et al" /><ref name=SumárioExecutivo /> Sua distribuição abrange uma ampla [[plataforma continental]] com [[clima]] [[Trópico|tropical]] úmido, extensos [[Manguezal|manguezais]] e desagua em numerosos rios, incluindo o [[Rio Amazonas|Amazonas]]. A [[salinidade]] da água nesta área varia de 20 a 34 ppt, enquanto a [[Maré|amplitude das marés]] pode chegar a sete metros (23 pés).<ref name="iucn status 19 November 2021" /> A espécie é mais comum em bancos lamacentos rasos e em [[estuário]]s e fozes de rios. Não há relatos da espécie nadando em rios. Parece ser intolerante à baixa salinidade, deslocando-se para a costa durante a [[estação seca]] (junho a novembro) e para o mar durante a [[Estação das chuvas|estação chuvosa]] (dezembro a maio).<ref name="compagno et al" /> Não é conhecida por fazer movimentos de longa distância, embora alguns movimentos sazonais locais sejam possíveis.<ref name="iucn status 19 November 2021" /> É provável que a espécie se desloque ao norte – em direção à [[América Central]] e ao [[Caribe]] – na primeira metade do ano, quando o fluxo do Amazonas aumenta, o que reduz a salinidade da água.<ref name=SharkSpecialistGroup /> Assim, no litoral do Maranhão, a espécie adentra as baías durante a estação seca e desloca-se para as margens rasas da costa durante a estação chuvosa.<ref name=Occurrence />

== Descrição ==
[[Imagem:Isogomphodon_oxyrhynchus_rostre.jpg|miniaturadaimagem|esquerda|Visão ventral da cabeça]]

Como seu [[Nomenclatura vernácula|nome comum]] sugere, o tubarão-quati tem focinho muito longo e achatado com uma ponta pontiaguda e um perfil agudamente triangular visto de cima, descrito como uma adaga.<ref name=Léopold /> Os olhos são circulares e de tamanho minúsculo, com [[Membrana nictitante|membranas nictitantes]] (uma terceira [[pálpebra]] protetora). As [[narina]]s são pequenas, sem retalhos cutâneos nasais proeminentes. Existem sulcos curtos, mas profundos, nos cantos da boca em ambas as mandíbulas. As fileiras de dentes numeram 49-60 e 49-56 nas mandíbulas superior e inferior, respectivamente. Cada dente tem uma única [[cúspide]] estreita e vertical; os dentes superiores são ligeiramente mais largos e planos que os dentes inferiores, com bordas serrilhadas em vez de lisas.<ref name="compagno" /><Ref name=Faluns />

O corpo é construído de forma robusta, com [[Barbatana peitoral|barbatanas peitorais]] grandes e largas em forma de remo que se originam sob a quinta fenda branquial. A primeira [[barbatana dorsal]] origina-se na metade posterior das bases das barbatanas peitorais. A segunda barbatana dorsal tem cerca de metade da altura da primeira e está localizada sobre ou ligeiramente à frente da [[Barbatana anal|barbatana anal]]. A barbatana anal é mais pequena do que a segunda barbatana dorsal e tem um entalhe profundo na margem posterior. A [[Barbatana caudal|barbatana caudal]] tem um lobo inferior bem desenvolvido e é precedida por um entalhe em forma de meia-lua na parte superior do [[pedúnculo caudal]]. A coloração é cinza claro na parte superior, às vezes com um tom acastanhado ou amarelado, e mais clara na parte inferior.<ref name="compagno" /> Seu porte é pequeno.<ref name=Bueri /><ref name="iucn status 19 November 2021" /> Segundo estudo realizado no litoral do Maranhão, no Brasil, o comprimento das fêmeas varia de 55 a 145 centímetros e o dos machos de 60 a 125 centímetros,<ref name=Occurrence /> com o comprimento máximo registrado de 152 centímetros.<ref name="fowler et al" /> A observação de {{fmtn|1135}} espécimes e dos anéis de crescimento anual de 105 seções de vértebras permitiu estimar os parâmetros da equação de crescimento de [[Ludwig von Bertalanffy|von Bertalanffy]] (<math>L'(t) = k \left( L_\infty - L(t) \right)</math>, com <math>L_\infty</math>): o tamanho máximo foi estimado em 171,4 centímetros, k é igual a 0,12 ano–1 e t0 é igual a −2,612 anos.<ref name=AgeandGrowth /> Existem registros infundados de indivíduos com 2,0–2,4 metro (6,6–7,9 pés) de comprimento, que pode ser uma confusão com espécies de tubarões de aparência semelhante, como ''[[Carcharhinus brevipinna]]''.<ref name="compagno" /> O peso máximo conhecido é de13 quilogramas (29 libras).<ref name="fowler et al" />

== Biologia e ecologia ==

As espécies de tubarão dominantes dentro do alcance do tubarão-quati são o [[cação-azeiteiro]] (''Carcharhinus porosus'') e o [[tubarão-de-pala]] (''Sphyrna tiburo'').<ref name="iucn status 19 November 2021" /> Seu focinho alongado e olhos minúsculos são prováveis consequências de viver em águas turvas carregadas de sedimentos, refletindo uma ênfase [[Adaptação (biologia)|adaptativa]] na [[eletrorrecepção]] e outros sentidos [[Rostro (anatomia)|rostrais]], em vez da visão. O focinho tem semelhança superficial com o [[tubarão-duende]] (''Mitsukurina owstoni''), alguns [[Scyliorhinidae|tubarões-gato]] do gênero ''Apristurus'' e as [[Rhinochimaeridae|quimeras-de-nariz-longo]], todos encontrados no [[Regiões abissais|fundo do mar]].<ref name="fowler et al" /> Com mandíbulas longas e numerosos dentes pequenos, o tubarão-quati consegue capturar os pequenos [[Cardume|cardumes de peixes]] que compõem a maior parte de sua dieta. As presas conhecidas incluem [[arenque]], [[Engraulídeos|anchovas]], [[Siluriformes|bagres]] e [[Cienídeos|corvinas]].<ref name="compagno" />

O tubarão-quati é [[Viviparidade|vivíparo]]; uma vez que os [[Embrião|embriões]] em desenvolvimento esgotam seu suprimento de [[vitelo]], o [[Vesícula vitelina|saco vitelino]] esgotado é convertido em uma conexão [[Placenta|placentária]] através da qual a mãe fornece sustento. As fêmeas dão à luz ninhadas de três a oito filhotes. O ciclo de nascimento ocorre a cada dois anos, após um período inicial de um ano de desenvolvimento dos [[folículo ovariano|folículos ovarianos]] e depois um período de gestação de um ano (provavelmente de janeiro a dezembro<ref name=Occurrence />). Não há correlação entre o tamanho da fêmea e o número de filhos.<ref name="fowler et al" /> O [[Cópula|acasalamento]] e o parto ocorrem em um período de aproximadamente seis meses, desde o início até o final da [[Estação das chuvas|estação chuvosa]]. No entanto, é capaz de mudar o tempo de seu ciclo reprodutivo em pelo menos quatro meses, possivelmente em resposta a condições ambientais variadas.<ref name=CriticalAppraisal /> Nas costas brasileiras do Maranhão, observou-se que 70% das fêmeas capturadas em janeiro (estação chuvosa) carregavam ovos recém-fecundados ou embriões muito pequenos; as outras fêmeas tinham ovários grandes indicando acasalamento futuro. Em novembro, durante a estação seca, os embriões carregados pelas fêmeas medem 37 centímetros e estão prestes a nascer.<ref name=Occurrence /> As fêmeas se mudam para berçários costeiros rasos para dar à luz; um viveiro importante existe fora do Maranhão.<ref name="fowler et al" />

Os tubarões-quati recém-nascidos medem 38–43 centímetros (15–17 pés) de comprimento.<ref name="fowler et al" /> Os filhotes podem nadar e se alimentar sozinhos desde o nascimento.<ref name=Breder /> Os machos [[Maturidade sexual|amadurecem]] aos 103 centímetros (41 pés) de comprimento, correspondendo a uma idade de cinco a seis anos, enquanto as fêmeas amadurecem aos 115 centímetros (45 pés) de comprimento, correspondendo a uma idade de seis a sete anos. A expectativa de vida dos machos foi medida em até sete anos e as fêmeas em doze anos; os maiores machos e fêmeas conhecidos podem ter doze e vinte anos, respectivamente.<ref name=AgeandGrowth />

== Interações humanas ==

O tubarão-quati representa pouco perigo aos humanos devido ao seu pequeno tamanho e dentes.<ref name="compagno" /><ref name=Fishbase /> É capturado em pequenos números por [[Pesca artesanal|pescadores de subsistência]]<ref name=Requins /> em Trindade, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.<ref name="fowler et al" /><ref name=Bueri2 /> A pressão da pesca está aumentando, especialmente no Brasil,<ref name=Kyne /> onde levantamentos realizados entre as décadas de 1980 e 2000 mostram que o é o sexto elasmobrânquio mais pescado no estado do Maranhão.{{ref label2|a}}<ref name=Feitosa /> No norte do Brasil, representa cerca de um décimo da captura de uma [[rede de emalhar]] flutuante que visa o ''[[Scomberomorus brasiliensis]]'' e a [[pescada-amarela]] (''Cynoscion acoupa''), que ocorre em estuários durante a estação seca. Este tubarão é frequentemente encontrado em mercados, mas não é considerado peixe comestível. É também uma [[fauna acompanhante|captura incidental]] em redes de emalhar visando ''[[Sciades parkeri]]'', em [[rede de arrasto|redes de arrasto]] de [[camarão|camarões]] do gênero ''[[Penaeus]]'' e em geral em [[palangre]].<ref name=ClosetoExtinction /> Os espécimes capturados estão maduros há cerca de dois anos, o que limita suas chances de reprodução.<ref name=Kyne /> As fêmeas, que vivem em águas mais profundas, são capturadas com menos frequência em redes de emalhar. No norte do Brasil, superam os machos com uma proporção de 1 para 0,8.<ref name="fowler et al" />

A população do tubarão-quati diminuiu mais de 90% durante a década de 2010 ao largo do Brasil, e declínios semelhantes provavelmente ocorreram em outras partes de sua área de distribuição, à medida que a pressão da pesca na região continua a aumentar.<ref name="iucn status 19 November 2021" /> Análises demográficas dos anos 2000 mostram que as populações estão diminuindo 18,4% ao ano.<ref name=PlanodeManejo /> Um estudo de 2016 mostra que é uma das espécies de tubarão menos resistentes devido à sua baixa taxa reprodutiva e grande número de filhotes capturados como capturas acessórias.<ref name=ClosetoExtinction /> A taxa de sobrevivência da espécie é de 38,9% no primeiro ano de vida, levando a uma diminuição gradual da população.<ref name=PlanodeManejo /> A taxa de mortalidade devido à pesca é de 47% e a taxa de exploração da espécie é de 72%, o que indica que a exploração da espécie não é sustentável. Esses sinais indicam um provável colapso reprodutivo.<ref name=Platt /><ref name=ClosetoExtinction /> 

A [[União Internacional para a Conservação da Natureza]] (UICN / IUCN) o avaliou como [[Espécie em perigo crítico|criticamente ameaçada]],<ref name="iucn status 19 November 2021" /> pois tem distribuição limitada e é altamente suscetível à [[Pesca predatória|sobrepesca]] devido à sua baixa taxa reprodutiva.<ref name=Kyne /> A UICN recomendou com urgência a implementação de esquemas de conservação e a expansão do monitoramento da pesca dessa espécie.<ref name="iucn status 19 November 2021" /> Embora existam suspeitas de migrações sazonais locais, não é protegido pela [[Convenção de Bona]] sobre espécies migratórias.<ref name=SharkSpecialistGroup /> No Brasil, foi considerada ameaçada de extinção desde 2004 (na Instrução Normativa MMA N.º 5, de 21 de maio de 2004<ref name=InstruçãoNormativaMMA005 />) e criticamente ameaçada desde 2006.<ref name=ClosetoExtinction /> Em 2014 e 2018, foi incluída como criticamente em perigo pelo [[Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]] (ICMBio) no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção nas edições de 2014 e 2018.<ref name=SiBBr1 /><ref name=SiBBr2 /> Também foi classificada como "vulnerável" na Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará, em 2007.<ref name=SiBBr3 /> O governo federal brasileiro igualmente indicou sua vulnerabilidade e risco de extinção em 2022.<ref name=SiBBr4 /> Na [[França]], o tubarão-quati é considerado espécie-chave no inventário [[Área natural de interesse ecológico, faunístico e florístico|ZNIEFF]] da [[Guiana Francesa]].<ref name=INPN /> Na [[Guiana]], a espécie é reconhecida como criticamente ameaçada e protegida em todo o país sob os Regulamentos de Manejo e Conservação da Vida Selvagem de 2013.<ref name=Wildlife />

Um dos caminhos à proteção da espécie é a extensão da [[Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses]] às praias e águas costeiras. Pesquisadores destacam a falta de regulamentação da pesca artesanal em áreas marinhas protegidas e, de forma mais geral, as deficiências no controle e fiscalização da pesca brasileira.<ref name=ClosetoExtinction /><ref name=PlanodeManejo /> Em 2018, um estudo realizado a partir da identificação de [[DNA]] de carcaças provenientes de pescarias no norte do Brasil mostrou que ele ainda é pescado, o que demonstra a ineficácia das regulamentações aplicadas à pesca.<ref name=Feitosa /> A pesca com rede de emalhar no Brasil não é controlada pelo governo e as espécies-alvo (''Cynoscion acoupa'' e ''Sciades parkeri'') estão desaparecendo devido à pesca predatória. Os cientistas destacam uma corrida desenfreada com o uso de redes de emalhar cada vez maiores para compensar a perda de produtividade. Pesquisas realizadas no Brasil são muito pessimistas quanto à sobrevivência da espécie. Além de raras publicações sobre [[paleontologia]] e [[taxonomia]], os estudos sobre o tubarão-quati têm sido realizados apenas na costa norte do Brasil e têm como foco estudos de abundância, reprodução, crescimento e genética.<ref name=ClosetoExtinction />

== Notas ==
{{Tradução/ref2||en|Daggernose shark|1143868867|fr|Requin bécune|202727851}}
{{note label2|a|As outras cinco espécies, da primeira à quinta capturadas, são o [[cação-azeiteiro]] (''Carcharhinus porosus''), o [[tubarão-de-pala]] (''Sphyrna tiburo''), o [[cação-figuinho]] (''Rhizoprionodon porosus''), o [[cação-rola-rola]] (''Rhizoprionodon lalandii'') e o [[tubarão-martelo-recortado]] (''Sphyrna lewini'').}}

{{referências|refs=

<ref name="iucn status 19 November 2021">{{cite iucn |author=Pollom, R. |author2=Charvet, P. |author3=Faria, V. |author4=Herman, K. |author5=Lasso-Alcalá, O. |author6=Marcante, F. |author7=Nunes, J. |author8=Rincon, G. |author9=Kyne, P.M. |date=2020 |title=''Isogomphodon oxyrhynchus'' |volume=2020 |page=e.T60218A3094144 |doi=10.2305/IUCN.UK.2020-3.RLTS.T60218A3094144.en |access-date=19 de novembro de 2021}}</ref>

<ref name=DiárioOficial>{{citar revista |data=4 de setembro de 2020 |titulo=Diário Oficial da União, nº 171 |url=https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/servlet/INPDFViewer?jornal=515&pagina=4&data=04/09/2020&captchafield=firstAccess|editora=Governo Federal do Brasil|issn=1677-7042 |acessodata=19 de abril de 2023}}</ref>

<ref name=Platt>{{Citar web|ultimo=Platt|primeiro=John R.|url=https://blogs.scientificamerican.com/extinction-countdown/the-daggernose-shark-is-near-extinction/|titulo=The Daggernose Shark Is Near Extinction|acessodata=2023-04-19|website=Scientific American Blog Network|lingua=en|arquivourl=http://web.archive.org/web/20230419124259/https://blogs.scientificamerican.com/extinction-countdown/the-daggernose-shark-is-near-extinction/?wt.mc=SA_Facebook-Share|arquivodata=18 de abril de 2023}}</ref>

<ref name=Musick>{{Citar livro|url=https://www.google.com.br/books/edition/Biology_of_Sharks_and_Their_Relatives_Se/cdJKdj2JoLIC?hl|título=Biology of sharks and their relatives|ultimo=Carrier|primeiro=Jeffrey C.|ultimo2=Musick|primeiro2=John A.|ultimo3=Heithaus|primeiro3=Michael R.|data=2012|local=Nova Iorque e Londres|editora=Taylor & Francis Group|isbn=978-1-4398-3924-9|acessodata=18 de abril de 2023|oclc=818721149}}</ref>

<ref name="compagno">{{Citar livro|título=Sharks of the World: An Annotated and Illustrated Catalogue of Shark Species Known to Date|ultimo=Compagno, L.J.V.|data=1984|editora=Food and Agricultural Organization|lugar=Rome|páginas=510–511|isbn=92-5-101384-5}}</ref>

<ref name=Pimenta>{{Citar web|ultimo=Pimenta|primeiro=Thaís|url=https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2023/04/05/conheca-o-tubarao-quati-uma-das-especies-mais-raras-do-litoral-brasileiro.ghtml|titulo=Conheça o tubarão-quati, uma das espécies mais raras do litoral brasileiro|acessodata=2023-04-19|website=G1|lingua=pt-br|arquivourl=http://web.archive.org/web/20230419124411/https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2023/04/05/conheca-o-tubarao-quati-uma-das-especies-mais-raras-do-litoral-brasileiro.ghtml|arquivodata=18 de abril de 2023}}</ref>

<ref name="fowler et al">{{Citar livro|título=Sharks, Rays and Chimaeras: The Status of the Chondrichthyan Fishes|ultimo=Fowler|primeiro1=S. L.|ultimo2=Cavanagh|primeiro2=R. D.|ultimo3=Camhi|primeiro3=M.|ultimo4=Burgess|primeiro4=G. H.|ultimo5=Cailliet|primeiro5=G. M.|ultimo6=Fordham|primeiro6= S. V.|data=2005|editora=União Internacional para a Conservação da Natureza|páginas=306–308|local=Glande, Suíça|isbn=2-8317-0700-5|url=https://portals.iucn.org/library/efiles/documents/2005-029.pdf |arquivourl=http://web.archive.org/web/20230418083042/https://portals.iucn.org/library/efiles/documents/2005-029.pdf|arquivodata=18 de abril de 2023| acessodata=20 de abril de 2023}}</ref>

<ref name=Bueri>{{Citar web|ultimo=Bueri|primeiro=Lorena|url=https://inmagazine.ig.com.br/post/Conheca-o-tubarao-mais-raro-do-Brasil|titulo=Conheça o tubarão mais raro do Brasil|acessodata=2023-04-19|website=inMagazine|lingua=pt-br|arquivourl=http://web.archive.org/web/20230419124654/https://inmagazine.ig.com.br/post/Conheca-o-tubarao-mais-raro-do-Brasil|arquivodata=18 de abril de 2023}}</ref>

<ref name=SumárioExecutivo>{{citar livro|url=https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/pan/pan-tubaroes/1-ciclo/pan-tubaroes-sumario.pdf|título=Sumário Executivo do Plano de Ação Nacional para a conservação dos Tubarões e Raias Marinhos Ameaçados de Extinção|editora=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade|ano=2016|local=Brasília|arquivodata=18 de abril de 2023|urlmorta=não|arquivourl=http://web.archive.org/web/20230419124513/https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/pan/pan-tubaroes/1-ciclo/pan-tubaroes-sumario.pdf}}</ref>

<ref name="compagno et al">{{Citar livro|sobrenome=Compagno|nome=Leonard|sobrenome2=Dando|nome2=Marc|sobrenome3=Fowler|nome3=Sarah|título=Sharks of the World|local=Princeton|editora=Imprensa da Universidade de Princeton|ano=2005|páginas=324–325|isbn=0-691-12072-2}}</ref>

<ref name=CriticalAppraisal>{{Citar periódico |título=A critical appraisal of marginal increment analysis for assessing temporal periodicity in band formation among tropical sharks |data=Dezembro de 2006 |periódico=Environmental Biology of Fishes |número=3–4 |ultimo=Lessa, R. |ultimo2=F.M.Santana |url=https://www.researchgate.net/publication/227223770_A_critical_appraisal_of_marginal_increment_analysis_for_assessing_temporal_periodicity_in_band_formation_among_tropical_sharks|paginas=309–315 |doi=10.1007/s10641-006-9111-7 |ultimo3=P. Duarte-Neto |volume=77}}</ref>

<ref name=AgeandGrowth>{{Citar periódico |título=Age and growth of the daggernose shark, ''Isogomphodon oxyrhynchus'', from northern Brazil |data=2000 |periódico=Marine and Freshwater Research |número=4 |ultimo=Lessa, R. |ultimo2=F.M. Santana |paginas=339–347 |doi=10.1071/MF99125 |ultimo3=V. Batista |ultimo4=Z. Almeida |url=https://www.researchgate.net/publication/230881670_Age_and_growth_of_the_daggernose_shark_Isogomphodon_oxyrhynchus_from_northern_Brazil|volume=51}}</ref>

<ref name=Bueri2>{{Citar web|ultimo=Bueri|primeiro=Lorena|url=https://lorena.r7.com/post/Tubarao-raro-na-costa-da-America-do-Sul-pode-desaparecer|titulo=Tubarão raro na costa da América do Sul pode desaparecer|acessodata=2023-04-19|website=lorena.r7.com|lingua=pt-br|arquivourl=http://web.archive.org/web/20230419124832/https://lorena.r7.com/post/Tubarao-raro-na-costa-da-America-do-Sul-pode-desaparecer|arquivodata=18 de abril de 2023}}</ref>

<ref name=ClosetoExtinction>{{citar periódico |url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2351989415300536 |título=Close to extinction? The collapse of the endemic daggernose shark (Isogomphodon oxyrhynchus) off Brazil |data=Julho de 2016 |acessodata=19 de abril de 2023 |publicado=Science Direct |ultimo=Lessa |primeiro=Rosangela |ultimo2=S. Batista |primeiro2=Vandick |ultimo3=Francisco M. |primeiro3=Santana |volume=7|arquivourl= http://web.archive.org/web/20220624193028/https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2351989415300536|arquivodata=24 de junho de 2022}}</ref>

<ref name=SiBBr1>{{Citar web|url=https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1565629445693|titulo=Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2014 - ICMBio|acessodata=2023-04-18|website=Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira|arquivourl=https://web.archive.org/web/20220709210252/https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1565629445693|arquivodata=9 de julho de 2022}}</ref>

<ref name=SiBBr2>{{Citar web|url=https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1572557301581|titulo=Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 do ICMBio|acessodata=2023-04-18|website=Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira|arquivourl=https://web.archive.org/web/20221004110043/https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1572557301581|arquivodata=4 de outubro de 2022}}</ref>

<ref name=SiBBr3>{{Citar web|url=https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1573152114640|titulo=Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará. Avaliação de 2007.|acessodata=2023-04-18|website=Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230414114252/https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1573152114640|arquivodata=14 de abril de 2022}}</ref>

<ref name=SiBBr4>{{Citar web|url=https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1656511378642|titulo=Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Peixes. Anexo 3 Portaria MMA Nº 148, de 7 de junho de 2022 (Parte 1)|acessodata=2023-04-19|website=Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira|arquivourl=http://web.archive.org/web/20230419125020/https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesListItem/list/drt1656511378642|arquivodata=18 de abril de 2023}}</ref>

<ref name=Léopold>{{Citar livro|sobrenome=Léopold|nome=Marc|título=Poissons de mer de Guyane|local=Paris|editora=Editions Quae|ano=2004|página=214|isbn= 9782844331359}}</ref>

<Ref name=Faluns>{{Citar web|url=https://faluns-loire.pagesperso-orange.fr/poissons/requins/Isogomphodon.htm|título=Requin bécune|acessodata=20 de abril de 2023| arquivourl=http://web.archive.org/web/20220613085139/https://faluns-loire.pagesperso-orange.fr/poissons/requins/Isogomphodon.htm|arquivodata=13 de junho de 2022|publicado=La mer de Pierre}}</ref>

<ref name=Occurrence>{{Citar periódico|sobrenome=Lessa|nome=Rosangela|sobrenome2=Batista|nome2=Vandick|sobrenome3=Almeida|nome3=Zafira|título=Occurrence and biology of the daggernose shark Isogomphodon oxyrhynchus (Chondrichthyes: Carcharhinidae) off the Maranhão coast (Brazil)|jornal=Bulletin of Marine Science|url=https://www.researchgate.net/publication/233693743_Occurrence_and_biology_of_the_daggernose_shark_Isogomphodon_oxyrhynchus_Chondrichthyes_Carcharhinidae_off_the_Maranhao_Coast_Brazil|volume= 64|número=1|data=janeiro de 1999|páginas=115-128}}</ref>

<ref name=Breder>{{Citar livro|sobrenome=Breder|nome=C. M.|sobrenome2=Rosen|nome2=D. E.|título=Modes of reproduction in fishes|local=Nova Jérsei|editora= T. F. H. Publications|url=https://www.google.com.br/books/edition/Modes_of_Reproduction_in_Fishes/OFYXAQAAIAAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&bsq|ano=1966}}</ref>

<ref name=SharkSpecialistGroup>{{citar periódico|autor=IUCN/SCC Shark Specialist Group|título=Review of Migratory Chondrichthyan Fishes|jornal=Technical Report Series 15|data= dezembro de 2007|url=http://www.iucnssg.org/uploads/5/4/1/2/54120303/cms_technicalseries15_migratory_sharks.pdf|arquivourl=https://archive.wikiwix.com/cache/?url=http%3A%2F%2Fwww.iucnssg.org%2Fuploads%2F5%2F4%2F1%2F2%2F54120303%2Fcms_technicalseries15_migratory_sharks.pdf|arquivodata=20 de abril de 2023| página=10 e 41}}</ref>

<ref name=Kyne>{{Citar livro|sobrenome=Kyne|nome=Peter M.|sobrenome2=Carlson|nome2=John K.|sobrenome3=Ebert|nome3=David A.|sobrenome4=Fordham|nome4=Sonja V.| sobrenome5=Bizzarro|nome5=Joseph J.|sobrenome6=Graham|nome6=Rachel T.|sobrenome7=Kulka|nome7=David W.|sobrenome8=Tewes|nome8=Emily E.|sobrenome9=Harrison| nome9=Lucy R.|sobrenome10=Dulvy|nome10=Nicholas K.|título=The Conservation Status of North American, Central American, and Caribbean Chondrichthyans| local=Vancuver, Canadá|editora=IUCN/SSC Shark Specialist Group|ano=2012|isbn=978-0-9561063-2-2|url=http://www.iucnssg.org/uploads/5/4/1/2/54120303/kyne_etal_status_of_n_c_american_chondrichthyans_2012_lowres.pdf|arquivourl=https://archive.wikiwix.com/cache/index2.php?url=http%3A%2F%2Fwww.iucnssg.org%2Fuploads%2F5%2F4%2F1%2F2%2F54120303%2Fkyne_etal_status_of_n_c_american_chondrichthyans_2012_lowres.pdf%2Findex.html#federation=archive.wikiwix.com&tab=url|arquivodata=20 de abril de 2023}}</ref>

<ref name=Fishbase>{{Citar web|url=https://fishbase.mnhn.fr/summary/891|título=''Isogomphodon oxyrhynchus'' (Valenciennes, 1839) - Daggernose shark|publicado=FishBase| acessodata=20 de abril de 2023|arquivourl=http://web.archive.org/web/20220108124348/https://fishbase.mnhn.fr/summary/891|arquivodata=8 de janeiro de 2022 }}</ref>

<ref name=Requins>{{Citar web|url=http://www.requins.be//html/es/car/requinbecune.html|título=Requin bécune|acessodata=20 de abril de 2023|publicado=Requins.eu| arquivourl=https://archive.wikiwix.com/cache/?url=http%3A%2F%2Fwww.requins.eu%2Fhtml%2Fes%2Fcar%2Frequinbecune.html|arquivodata=29 de novembro de 1998}}</ref>

<ref name=Feitosa>{{Citar periódico|sobrenome=Feitosa|nome=Leonardo Manir|sobrenome2=Martins|nome2=Ana Paula Barbosa|sobrenome3=Giarrizzo|nome3=Tommaso|sobrenome4=Macedo| nome4=Wagner|sobrenome5=Monteiro|nome5=Iann Leonardo|sobrenome6=Gemaque|nome6=Romário|sobrenome7=Nunes|nome7=Jorge Luiz Silva|sobrenome8=Gomes|nome8= Fernanda|sobrenome9=Schneider|nome9=Horácio|sobrenome10=Sampaio|nome10=Iracilda|sobrenome11=Souza|nome11=Rosália|sobrenome12=Sales|nome12=João Bráullio| sobrenome13=Rodrigues-Filho|nome13=Luís Fernando|sobrenome14=Tchaicka|nome14=Lígia|sobrenome15=Carvalho-Costa|nome15=Luís Fernando|título=DNA-based identification reveals illegal trade of threatened shark species in a global elasmobranch conservation hotspot|jornal=Scientific Reports|volume=8|número= 3347|ano=2018|url=https://www.nature.com/articles/s41598-018-21683-5|acessodata=20 de abril de 2023|arquivodata=20 de abril de 2023| arquivourl=https://archive.wikiwix.com/cache/index2.php?url=https%3A%2F%2Fwww.nature.com%2Farticles%2Fs41598-018-21683-5#federation=archive.wikiwix.com&tab=url}}</ref>

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<ref name=INPN>{{Citar web|url=https://inpn.mnhn.fr/espece/cd_nom/418962|título=Requin bécune (Français)|publicado=Inventário Nacional do Património Natural (INPN)| acessodata=20 de abril de 2023|arquivourl=https://archive.wikiwix.com/cache/?url=http%3A%2F%2Finpn.mnhn.fr%2Fisb%2Fespece%2Fcd_nom%2F418962|arquivodata=20 de abril de 2023}}</ref>

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<ref name=HouaissCação>[[Grande Dicionário Houaiss]], verbete ''cação''</ref>

<ref name=HouaissTubarão>[[Grande Dicionário Houaiss]], verbete ''tubarão''</ref>

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{{Controle de autoridade}}

[[Categoria:Isogomphodon]]
[[Categoria:Peixes do Brasil]]
[[Categoria:Peixes descritos em 1839]]
[[Categoria:Espécies citadas na Instrução Normativa MMA N.º 05]]
[[Categoria:Espécies citadas na Portaria MMA N.º 148]]
[[Categoria:Espécies citadas no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção]]
[[Categoria:Espécies citadas na lista Extinção Zero do Estado do Pará‎]]