Benzeno em refrigerantes

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Benzeno em refrigerantes é a ocorrência de benzeno em refrigerantes, ele demanda certa atenção devido à natureza carcinogênica da molécula de benzeno.[1][2] Esta contaminação é um problema de saúde pública e tem causado manifestações importantes entre os defensores do meio ambiente e da saúde.[3] Os níveis de benzeno são regulamentados na água potável nacional e internacionalmente, e na água engarrafada nos Estados Unidos,[4] mas não há regulamentação formal em refrigerantes. O benzeno se forma a partir da descarboxilação do conservante ácido benzóico na presença de ácido ascórbico (vitamina C) e íons metálicos (ferro e cobre) que atuam como catalisadores, especialmente sob calor e luz. Várias autoridades estabeleceram limites para o teor de benzeno na água potável. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, estabelece o limite de 10 ppb (10 microgramas por quilograma) de benzeno na água potável (a OMS observa que o benzeno deve ser evitado sempre que tecnicamente viável).

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Formação em refrigerantes

A maior causa da formação do benzeno é a descarboxilação do ácido benzóico na presença de ácido ascórbico (vitamina C, E300) ou ácido eritórbico (um Diastereoisômero do ácido ascórbico, E315). Ácido benzoico é frequentemente adicionado a bebidas como conservante, na forma de seus sais benzoato de sódio (E211), benzoato de potássio (E212) ou benzoato de cálcio (E213).[5] Não se considera que o ácido cítrico cause produção de benzeno significante quando combinado com o ácido benzóico, mas existem estudos que indicam o ácido cítrico como catalisador da formação de benzeno, na presença de ácido ascórbico ou eritórbico. O mecanismo da reação começa com a transferência de hidrogênios para um radical hidroxila do meio (produzidas pela redução do OA2pelo ácido ascórbico.[5]


Outros fatores que aumentam a formação de benzeno são luz e calor. Armazenar refrigerantes em ambientes quentes aumenta a velocidade da formação de benzeno.

Etilenodiaminotetracetato (EDTA) de cálcio dissódico e açucares mostraram-se inibidores da produção de benzeno em refrigerantes.[6]

O Conselho Internacional de Associações de Bebidas (ICBA) produz materiais para prevenir ou minimizar a formação de benzeno.[7]

Limites padronizados para água potável

Várias autoridades limitaram a quantidade de benzeno em água potável. Os limites seguintes são dados em partes por bilhão (ppb=106gkg).

  1. Organização Mundial da Saúde (OMS): 10ppb (a OMS considera que o benzeno deve ser evitado sempre que possível).
  2. Coreia do Sul: 10ppb
  3. Canadá: 5ppb
  4. EUA: 5ppb[6]
  5. UE: 1ppb

Exposição do meio ao benzeno

Predefinição:See alsoA questão do benzeno em refrigerantes deve ser analisada no contexto de outras exposições ao meio. No pior exemplo já registrado de um refrigerante contendo 87.9 ppb (partes por bilhão) de benzeno, alguém que bebesse uma lata de 350mL teria ingerido 31μg (microgramas =106) de benzeno, quase o equivalente à quantidade inalada por um motorista abastecendo o carro por três minutos. Ainda que existam alternativas ao uso de benzoato de sódio como conservantes, é improvável que o consumo cotidiano de tais bebidas representem um risco significativo à saúde para um indivíduo.

A Agência Britânica de Padrões Alimentares constatou que uma pessoa precisaria ingerir pelo menos 20 litros de bebidas contendo benzeno a 10μg todos os dias para igualar as quantidades inaladas pela respiração do ar nas cidades.[8] A exposição individual diária ao benzeno é determinado somando a exposição por todas as fontes a seguir:

  • Ar: um estudo europeu descobriu que as pessoas inspiram 220μg de benzeno todos os dias devido à poluição atmosférica.[9][10] A exposição diária média por atividades relacionadas ao automobilismo é de 49μg e por dirigir por uma hora é de 40μg.[8]
  • Fumar: para fumantes, tabagismo é a principal fonte de exposição ao benzeno. Estima-se que um cigarro libera dentre 50 a 150ppb de benzeno no ambiente.[9] e ques os fumantes sejam expostos a 1820μg de benzeno por dia.[8]
  • Alimentação e ingestão de água: 0.2a3.1μg por dia.[8]

Predefinição:Referências