Deslocamento

Fonte: testwiki
Revisão em 19h37min de 15 de janeiro de 2023 por imported>Antenado
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Predefinição:Ver desambig Predefinição:Mecânica Clássica Em física, o deslocamento de um corpo é uma grandeza vetorial (possui módulo, direção e sentido) definida como a variação de posição de um corpo em um dado intervalo de tempo. Dessa forma, o vetor deslocamento pode ser obtido pela diferença entre as posições final e inicial.

Vetor deslocamento

O deslocamento é independente da trajetória e seu módulo representa a menor distância entre o ponto inicial e final de um corpo em movimento; pode ser expresso na forma vetorial ou em módulo. (Os respectivos símbolos são Δs e Δs).[1]

No espaço cartesiano, o vetor deslocamento une o ponto de partida ao ponto de chegada. Para a determinação do deslocamento escalar pode ser necessário utilizar o cálculo.

Na figura abaixo, o móvel deslocou-se de s0 a s1, portanto, Δs=s1s0.

Deslocamento entre espaços s0 e s1

Considerando certo intervalo de tempo, pode haver duas possibilidades de o deslocamento reduzir-se a zero: (1) o objeto em estudo permaneceu parado ou (2) o objeto moveu-se e retornou para a posição inicial. Deste exemplo, conclui-se que o deslocamento espacial não pode ser tomado sempre como o espaço total percorrido pelo móvel, mas sim como a variação do espaço percorrida em certo intervalo de tempo.[1]

Consideramos um ponto ocupando um instante , denominado t1, a Posição P1 cujo espaço chamamos de S1. Em um instante posterior t2 o ponto ocupa a posição P2 do espaço. Entre essas posições, a variação do espaço escrevemos assim: Predefinição:Multiple image Δs=S2S1

O vetor d representado pelo ponto de origem P1 , e seu ponto de extremidade P2 recebe a nomenclatura de vetor deslocamento dos instantes [1] P1 e P2.

Em uma situação de ilustração, em que a trajetória é curvilínea , o módulo do vetor de deslocamento é menor do que o módulo da variação do espaço.[1] (|d|<|ΔS|)

Em uma situação de uma trajetória ser retilínea, o módulo do vetor deslocamento é igual ao módulo da variação do espaço (|d|=|ΔS|) .

Velocidade vetorial média

A velocidade vetorial média vm é o quociente entre o vetor deslocamento e o correspondente intervalo de tempo, representado por Δt:

vm=dΔt

Onde a velocidade vetorial média possui a mesma direção e sentido do vetor de deslocamento (d). Seu módulo é representado por:

|vm|=|d|Δt

Portanto, em trajetórias curvilíneas, temos (|d|<|ΔS|) e por conseguinte |vm|<|vm| e para trajetórias em movimento retilíneo,

temos:

|vm|=|vm| porque |d|=|ΔS|.

Aceleração vetorial média

Nos movimentos variados, define-se a aceleração escalar como sendo o quociente entre a variação da velocidade escalar (Δv=v2v1) pelo intervalo de tempo correspondente (Δt=t2t1).

De um modo análogo, podemos caracterizar a aceleração vetorial média am sendo v1 a velocidade vetorial de um ponto no instante t1 e v2 a velocidade posterior no instante t2. Calcula-se a aceleração vetorial média por:

Representação de vetores tangentes a uma trajetória

am=ΔvΔt=v2v1t2t1

Exemplificando, uma partícula passando pelo ponto P1, no instante t1, com velocidade v1 e, no instante t2 chega no ponto P2 com velocidade v2 assim: |v1|=|v2|=v.[1]

Observamos que v1 e v2 são tangentes à trajetória dos pontos P1 e P2 e os mesmos têm o sentido do movimento.

Ou seja:

|Δv|2=v2+v2|Δv|=v2


Conclui-se:

|am|=ΔvΔt=v2Δt

Aceleração vetorial instantânea

Entende-se como, aceleração vetorial instantânea a, sendo uma aceleração vetorial média, quando o intervalo de tempo Δt é muito pequeno. Havendo sempre variação de velocidade vetorial v, também vai haver a aceleração vetorial.[1]

A velocidade vetorial pode variar no módulo e na direção. Portanto a aceleração vetorial é bipartida em: aceleração tangencial (at), estando relacionada com a variação do módulo de v, e a aceleração centrípeta (acp), que está relacionada com a variação da direção da velocidade vetorial.

Aceleração tangencial

A aceleração tangencial at se dá através de diversas características como:

- A direção é tangente à trajetória;

- O sentido é o mesmo da velocidade vetorial, se o movimento for acelerado, ou oposto ao de v se o movimento for desacelerado. Em movimentos uniformes, o módulo da velocidade vetorial não varia e, por conseguinte, a aceleração tangencial é 0. A at só existe em movimentos variados e é independente do tipo de trajetória (retilínea ou curvilínea).[1]

Aceleração centrípeta

A aceleração centrípeta (acp) tem as seguintes características:

- O seu módulo é dado pela expressão |acp|=v2R, em que v é a velocidade escalar do móvel e R é o raio da curvatura da trajetória.

- A direção é perpendicular à velocidade vetorial v em cada ponto da trajetória.

- O sentido orienta-se para o centro da curvatura de uma trajetória.

Em movimentos retilíneos, a direção da velocidade vetorial não varia e a aceleração centrípeta é 0. Esta, só existe em movimentos de trajetórias curvas e é independente do tipo de movimento aplicado (uniforme ou variado).[1]

Aceleração vetorial

A aceleração vetorial é o resultado da soma da aceleração centrípeta com a tangencial.[1] Onde sua expressão é representada por:

a=at+acp

No módulo:|a|2=|at|2+|acp|2

onde a está relacionada com a variação da velocidade vetorial v

Relação entre deslocamento e velocidade média

Sabemos que a velocidade média v é a relação entre o deslocamento (Δs), e o intervalo de tempo empregado para realizá-lo (Δt).

v=ΔsΔtΔtv=ΔsΔtΔtΔtv=Δs

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