Números primos gémeos

Fonte: testwiki
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Números primos gémeos, na teoria dos números, são dois números primos cuja diferença é igual a dois. Os primeiros pares de números primos gémeos são (3,5),(5,7),(11,13),(17,19),(29,31),(41,43),(59,61),(71,73),(101,103),(107,109),(137,139) Predefinição:OEIS. Os maiores números conhecidos com estas características são 37568016956852666669±1,[1] descobertos em dezembro de 2011. Existem cerca de mil números primos gémeos abaixo de 100 000 e oito mil abaixo de 1 000 000.[2]

Propriedades

Sabe-se que com exceção dos números 2 e 3 todos os números primos gêmeos são da forma p=6K±1. Daí segue, que todos os pares de primos gêmeos, com exceção do 3 e 5 são da forma (6K1,6K+1). Além disso, segue que o único inteiro que é parte de 2 pares de primos gêmeos é o 5.

Em 1949 P.A. Clement[3] demonstrou que (p,p+2) é um par de números primos gémeos se e somente se 4((p1)!+1)p(modp(p+2)).[4]

Infinidade

O problema de saber se existe uma infinidade de números primos gémeos é muito antigo, tendo Euclides conjecturado que sim. Esta conjectura é chamada de conjectura dos primos gémeos e é um dos problemas em aberto da Matemática. O matemático francês Alphonse de Polignac conjecturou, de forma mais geral, que para cada natural k há infinitos pares de primos p e p tais que pp=2k. O caso k=1 é a conjectura dos primos gémeos.

Em 17 de Abril de 2013, Yitang Zhang anunciou uma prova de que para algum inteiro N menor que 70 milhões, há infinitos pares de primos cuja diferença é N.[5] Terence Tao, em sequência, propôs um projeto Polymath com a intenção de melhorar colaborativamente a cota de Zhang.[6] Em abril de 2014, um ano após o anúncio inicial, a melhor cota provada é de 246, no lugar de 70 milhões.[7]

Teorema de Brun

Em 1915, Viggo Brun provou que a soma dos inversos dos primos gémeos é convergente. Esse resultado, chamado teorema de Brun, foi o primeiro uso do crivo de Brun, e ajudou a iniciar o desenvolvimento da teoria dos crivos moderna. Uma versão moderna do argumento de Brun pode ser usado para mostrar que a quantidade de primos gémeos menores que N não ultrapassa CN(logN)2 para alguma constante absoluta C>0.[8] Tal resultado é condizente a primeira conjectura de Hardy-Littlewood, que afirma que a quantidade de primos gémeos menores que N deve ser da ordem de cN(logN)2 para alguma constante c>0.[9]

Ver também

Predefinição:Referências

Bibliografia

  • Sloane, Neil; Plouffe, Simon (1995). The Encyclopedia of Integer Sequences. San Diego, CA: Academic Press. ISBN 0-12-558630-2.
  • Predefinição:Citar livro
  • Richard L. Francis, "Isolated Primes", J. Rec. Math., 11 (1978), 17-22.

Ligações externas

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