Convolução de integral de linha

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Visualização da corrente de escoamento com convolução de integral de linha.

Em visualização científica, convolução de integral de linha é uma ténica proposta por Brian Cabral e Leith Leedom para visualizar o movimento de fluidos, tais como o movimento do vento em um tornado.[1] Comparado a outras técnicas de integração mais simples, ela possui a vantagem de produzir toda a imagem e um único passo. É um método da familia de textura-advecção.

Princípio

Visualização da corrente de escoamento com convolução de integral de linha onde a cor denota a magnitude da velocidade.

Intuição

Intuitivamente, o fluxo do campo vetorial é visualizado adicionando um um padrão aleatório estático com fontes de luz e sombra. A medida que o fluxo atravessa essas fontes, cada parcela do fluido adquire parte da cor da fonte, ponderando-a com a cor que ela já havia adquirida. O resultado é uma textura listrada aleatória onde os pontos ao longo da mesma linha de fluido tendem a ter cores semelhantes.

Algoritmo

A técnica gera uma imagem com padrão aleatório de níveis de cinza com a resolução de saída desejada. Então, para cada pixel da imagem, as linhas de corrente de um comprimento do arco são calculados. A convolução de um núcleo de convolução adequado com os níveis de cinza de todos os pixels que jazem nesta linha de corrente é o valor atribuído ao pixel atual da imagem de saída.

Descrição matemática

Seja 𝐮 o campo vetorial. Então a linha de corrente parametrizada pelo comprimento do arco pode ser definida como σ(s)ds=𝐮(σ(s))|𝐮(σ(s))|. Seja σ𝐫(s) a linha de corrente que passa pelo ponto 𝐫 com s=0. Então, a cor da imagem em 𝐫 pode ser definida como sendo

D(𝐫)=L/2L/2k(s)N(σ𝐫(s))ds

onde k(s) é o núcleo da convolução, N(𝐫) é a imagem de ruido, e L é o comprimento da linha de corrente que é seguida. Note que não é necessário assumir a posições apenas em 2D: o método é aplicável a superfícies de dimensões maiores, utilizando compos de ruídos multidimensionais.

A imagem de saída será normalmente colorida de algum modo. Para o exemplo de um furacão, a saída do método poderiam determinar a luminosidade da cor, enquanto o comprimento de vector em cada ponto iria determinar a sua tonalidade. Diferentes opções de núcleos da integral e ruídos aleatórios também pode produzir diferentes texturas: por exemplo ruído rosa produz um padrão nublado onde as áreas de maior fluxo destacam-se como manchas, adequado para visualizações meteorológicas. Refinamentos na convolução pode melhorar a qualidade da imagem.[2]

Usabilidade

Em teste de utilizadores, verificou-se que o método é particularmente bom para identificar pontos críticos, mas ao menos em casos estáticos, o método não dá a indicação da direção do fluxo.[3]

A principal desvantagem do método é as elevada exigência computacional. Para cada pixel, 20-50 pontos advectadas precisam ser calculados, limitando interatividade. O desempenho pode ser melhorado através da reutilização de partes de linhas de corrente já computados. Vários métodos de aceleração de hardware gráfico foram tentadas, misturando o método convolução puro com visualização do fluxo com base em imagem.[4]

Predefinição:Referências

Bibliografia

  • Detlev Stalling, Hans-Christian Hege. Fast and Resolution Independent Line Integral Convolution. In SIGGRAPH '95. Proceedings of the 22nd annual conference on Computer graphics and interactive techniques: 249–256. Predefinição:DOI

Ligações externas

  1. Predefinição:Citar conferência
  2. D. Weiskopf. Iterative twofold line integral convolution for texture-based vector field visualization. In T. Möller, B. Hamann, R. Russell (Eds.), Mathematical Foundations of Scientific Visualization, Computer Graphics, and Massive Data Exploration, Springer, 191-211, 2009. http://www.vis.uni-stuttgart.de/~weiskopf/publications/birs04.pdf
  3. Laidlaw, D.H., Kirby, R.M., Davidson, J.S., Miller, T.S., da Silva, M., Warren, W.H., Tarr, M. , Quantitative comparative evaluation of 2D vector field visualization methods, Visualization, 2001. VIS '01. Proceedings 21-26 Oct. 2001 pp. 143-150
  4. van Wijk, Jarke J. (2002), "Image based flow visualization", Proc. 29th Conf. Computer Graphics and Interactive Techniques (SIGGRAPH '02), pp. 745–754