Mapa de Hénon

Fonte: testwiki
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Atrator do mapa de Hénon para a=1.4 e b=0.3

O mapa de Hénon,[1] proposto originalmente em 1976 por Michel Hénon, é um sistema dinâmica de tempo discreto. É definido pela equação de recorrência

𝐱n+1=𝐟(𝐱n)=(xn+1yn+1)=(yn+1axn2bxn)

em que a e b são parâmetros fixos. Para alguns valores de a e b verifica-se que esse sistema gera sinais caóticos.[2] Por exemplo, para a=1.4 e b=0.3 que foram utilizados no trabalho original de Hénon.[1]

Os expoentes de Lyapunov das órbitas que são atraídas para o atrator podem ser obtidos numericamente resultando h(1)=0.42 e h(2)=1.62.[2] O expoente positivo e o aspecto aperiódico dos sinais obtidos levam a concluir que ela é caótica.

Sensibilidade a condições iniciais no mapa de Hénon. Duas condições iniciais muito próximas geram sinais separados após algumas iterações. Essa é uma assinatura da presença de caos

Mapa de Hénon 3-D

Mapa de Hénon clássico (15 iterações)

Uma generalização para três dimensões do mapa de Hénon foi proposta por Hitz e Zele.[3] Ela é dada por


𝐬(n+1)=[s1(n+1)s2(n+1)s3(n+1)]=[αs12(n)+s3(n)+1βs1(n)βs1(n)+s2(n)].


Para α=1.07 e β=0.3 verifica-se que quase todas as condições iniciais dentro da esfera unitária geram sinais caóticos cujo maior expoente de Lyapunov é 0.23.[3]

Outras generalizações

Diversas outras generalizações têm sido propostas na literatura. Pode-se gerar, por exemplo, sinais caóticos limitados em banda utilizando-se filtros digitais na realimentação do sistema[4],[5].

Exemplo de órbita e atrator para o mapa de Hénon tridimensional

Referências