Radioisótopo

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Partículas alfa emitidas por uma amostra de amerício-241 em uma câmara de Wilson.

Um radioisótopo ou isótopo radioativo é um átomo que tem excesso de energia nuclear, tornando-o instável. Esse excesso de energia pode ser usado de uma das três maneiras: emitida a partir do núcleo como radiação gama; transferido para um de seus elétrons para liberá-lo como conversão eletrônica; ou usado para criar e emitir uma nova partícula (partícula alfa ou partícula beta) do núcleo. Durante esses processos, diz-se que o radionuclídeo sofre decaimento radioativo.[1]

Os isótopos radioativos têm aplicações em medicina e, em outras áreas, como a geologia (pela datação radiométrica de fósseis e rochas). Por exemplo, o isótopo radioactivo tálio pode identificar vasos sanguíneos bloqueados em pacientes sem provocar danos ao corpo do paciente. O carbono-14 pode ser utilizado na datação de fósseis.

Um radioisótopo pode ser natural ou sintético.

Características das emissões

Radiação alfa (α)

É a partícula mais pesada entre as três. Tem baixo poder de penetração. É constituída por dois prótons e dois nêutrons, às vezes notados como 24He2+.

Radiação beta (β)

É mais rápida, e têm maior poder de penetração e danificação, que uma partícula alfa, além de ser, aproximadamente, 7000 vezes mais leve.

Radiação gama (γ)

É constituída por ondas electromagnéticas (não constitui partícula), e viaja à velocidade da luz. É a mais perigosa e ofensiva das três. Pode causar danos irreparáveis aos seres humanos.

Leis da Radioactividade

1ª lei: Lei de Soddy

“Quando um átomo radioactivo emite uma partícula alfa (α), seu número atómico (Z) diminui em 2 unidades e o seu número de massa (A) diminui em 4”.

³²23X -> Alfa + 21Y (massa igual a 28)

2ª lei: Lei de Soddy, Fajans e Russel

“Quando um átomo radioativo emite uma partícula beta (β), o seu número atómico, Z, aumenta em uma unidade e o seu número de massa permanece inalterado”.

³³55X -> Beta + 56Y (massa mantém-se inalterada, mas o átomo recebe um próton)

Usos

Os radioisótopos são usados de duas maneiras principais: seja pela radiação isolada (irradiação, baterias nucleares) ou pela combinação de propriedades químicas e radiação (rastreadores, biofarmacêuticos).

Predefinição:Referências

Ligações externas

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  1. R.H. Petrucci, W.S. Harwood and F.G. Herring, General Chemistry (8th ed., Prentice-Hall 2002), p.1025–26
  2. Predefinição:Citar periódico
  3. MELVIN CALVIN; THE PATH OF CARBON IN PHOTOSYNTHESIS, VI; J. Chem. Educ. 1949, 26, 12, 639. - www.esalq.usp.br
  4. M. CALVIN, A. A. BENSON; The Path of Carbon in Photosynthesis IV: The Identity and Sequence of the Intermediates in Sucrose Synthesis; SCIENCE,11 FEB 1949: 140-142.
  5. A. A. BENSON, M. CALVIN, The Path of Carbon in Photosynthesis: VII. RESPIRATION AND PHOTOSYNTHESIS , Journal of Experimental Botany, Volume 1, Issue 1, 1950, Pages 63–68.
  6. Bassham J.A., Calvin M. (1960) The path of carbon in photosynthesis. In: Pirson A. (eds) Die CO2-Assimilation / The Assimilation of Carbon Dioxide. Handbuch der Pflanzenphysiologie / Encyclopedia of Plant Physiology, vol 5. Springer, Berlin, Heidelberg.
  7. Scott H. Britz-Cunningham, S. James Adelstein; Molecular Targeting with Radionuclides: State of the Science; J Nucl Med December 1, 2003 vol. 44 no. 12 1945-1961.
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