Regra de Taylor

A Regra de Taylor é uma regra de política macroeconômica enunciada por John B. Taylor em 1993. Trata-se de uma determinação exógena da taxa de juros.[1] O princípio é de que existe uma fórmula econométrica simples que permite uma aproximação à taxa de juros básica adotada pelo Banco Central — em particular, a taxa de juros nominal deve variar mais que proporcionalmente à variação da inflação.[2] A fórmula descrita por Taylor em seu paper é notavelmente próxima ao comportamento efetivo da taxa de juros dos federal funds observado nos Estados Unidos da América nos anos 80. Ela pode ser expressa na forma:
Onde:
- : taxa de juros real estimada por Taylor.
- : taxa de juros real de equilíbrio.
- : taxa de inflação anual observada.
- : meta de inflação do Banco Central
- : produto interno bruto (PIB).
- : PIB de pleno emprego dos fatores de produção.
- pode ser definida como o "hiato do produto".
- coeficiente de sensibilidade à variação da inflação.
- coeficiente de sensibilidade à variação do produto.[3]
Taylor estimou valores de 0,5 para * e * se certas condições macroeconômicas fossem satisfeitas, e verificou que essa estimativa era bastante próxima à taxa de juros praticada pelo Fed.[3] A recomendação de política que advém dessa regra ficou conhecida como o princípio de Taylor.[4]
A regra de Taylor emergiu no contexto de pesquisas do Novo Consenso macroeconômico, nos anos 1980 e 1990. A regra calcula a taxa de juro básica de equilíbrio com base nas condições econômicas do país.
Com base em estudos empíricos, a regra de Taylor advoga que o Banco Central deve elevar a taxa de juros num percentual maior do que o aumento da inflação. Caso contrário, a autoridade monetária não será capaz de fazer a inflação convergir para a meta.Predefinição:Referências
Ligações externas
Predefinição:Esboço-economia Predefinição:Economia monetária Predefinição:Controle de autoridade Predefinição:Portal3
- ↑ Predefinição:Citar web
- ↑ LEONARDI, S. L. Determinação da Taxa de Juros: uma Aplicação da Regra de Taylor usando Estudo de Painel
- ↑ 3,0 3,1 Taylor, John B. (1993). "Discretion versus Policy Rules in Practice," Carnegie-Rochester Conference Series on Public Policy, 39, pp. 195-214 (press +). (A regra é apresentada na página 202.)
- ↑ [1]