Teorema dos eixos perpendiculares

Fonte: testwiki
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Placa Fina 01

Em física, o teorema dos eixos perpendiculares (ou teorema da figura plana) pode ser usado para determinar o momento de inércia de um objeto rígido que se situa inteiramente num plano, sobre um eixo perpendicular ao plano, tendo em conta os momentos de inércia do objeto sobre dois eixos perpendiculares situados no plano. Os eixos devem todos passar por um único ponto no plano.

Definidos os eixos perpendiculares X, Y, e Z (os quais se encontram na origem O) então o corpo situa-se no plano XY, e o eixo Z é perpendicular ao plano do corpo. Estabelecendo-se que[1]

  • IX ser o momento de inércia sobre o eixo X;
  • IY ser o momento de inércia sobre o eixo Y; e
  • IZ ser o momento de inércia sobre o eixo Z.

O teorema dos eixos perpendiculares estabelece que

 IZ=IX+IY

Esta regra pode ser aplicada com o teorema dos eixos paralelos e a regra do estiramento para encontrar o momento de inércia de uma variedade de formas.

Prova

Considere p como uma lâmina plana fina e uniforme. Considere mi sendo um elemento de massa com distância perpendicular ri de um eixo OZ perpendicular ao plano e passando através de um ponto O no plano.

Considere OX e OY sendo dois eixos perpendiculares sobre o plano. Considere ai sendo a distância perpendicular de mi de OX e bi sendo a distância perpendicular de mi a OY, ambas no plano. Sendo

Ix=miai2

o momento de inércia de p sobre OX e

Iy=mibi2

sendo o o momento de inércia de p sobre OY.

O momento de inércia de p sobre OZ é dado por

Iz=miri2=mi(ai2+bi2)pelo teorema de Pitagoras=miai2+mibi2=Ix+Iy


Ver também

Predefinição:Referências