Redução de ordem

Fonte: testwiki
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O método da redução de ordem é utilizado para se determinar a solução de uma equação diferencial ordinária e homogênea de segunda ordem.[1]

Suponha que seja conhecida uma solução y1(t), não identicamente nula, de

y+p(t)y+q(t)y=0. (1)


Para encontrar uma segunda solução, seja

y=v(t)y1(t) (2)


então,

y=v(t)y1(t)+v(t)y'1(t)

e

y=v(t)y1(t)+2v(t)y'1(t)+v(t)y'1(t)


Substituindo essas expressões para y,y e y na equação (1) e unindo os termos, encontramos:


y1v+(2y'1+py1)v+(y'1+py'1+qy1)v=0.


A equação acima é, de fato, uma equação de primeira ordem para a função v e pode ser resolvida como uma equação de primeira ordem ou como uma equação separável. Assim, uma vez encontrada v, v é obtida por integração.

Finalmente, a solução y é determinada da equação (2). Este procedimento é chamado método da redução de ordem, já que o passo crucial é a resolução de uma equação diferencial de primeira ordem para v em vez da equação de segunda ordem original para y.[2]


2× + y= 6

Dado que y1(t)=t1 é uma solução de


2t2y+3tyy=0 (3)
t>0,


encontrar uma segunda solução linearmente independente.[3]

Vamos fazer y=v(t)t1, então:

y=vt1vt2,
y=vt12vt2+2vt3.


Substituindo y,y e y na equação (3) e unindo os termos, obtemos:

2t2(vt12vt2+2vt3)+3t(vt1vt2)vt1
=2tv+(4+3)v+(4t13t1t1)v
=2tvv
=0 (4)


Note que o coeficiente de v é nulo, como deveria. Separando as variáveis na equação (4) e resolvendo para v'(t), encontramos:

v(t)=ct1/2;


então,

v(t)=23ct3/2+k.


Segue que

y=23ct1/2+kt1,


onde c e k são constantes arbitrárias. A segunda parcela desta última equação é um múltiplo de y1 e pode ser retirada, mas a primeira parcela nos dá uma solução nova independente. Desprezando a constante multiplicativa, temos:

y2=t1/2.


Predefinição:Referências

Ver também