Cubo

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Predefinição:Info/Poliedros

Predefinição:Ver desambiguação Um cubo ou hexaedro regular é um poliedro com 6 faces congruentes. Além disso, é um dos cinco sólidos platônicos, pois:

  • cada face tem 4 arestas;
  • de cada vértice partem 3 arestas;
  • vale a relação de Euler: VA+F=2, onde V representa o número de vértices, A o número de arestas e F o número de faces.[1]

O cubo é também um poliedro regular, pois além das características de sólido platônico, possui:

  • faces poligonais regulares e congruentes;
  • ângulos poliédricos congruentes.[1]

Ainda, é um prisma quadrangular regular, pois possui duas bases paralelas e congruentes (já que é um poliedro regular), suas bases são polígonos regulares (quadrados) e as arestas laterais formam ângulos retos (90) com as arestas das bases. No cubo, todos os diedros possuem ângulo reto.

O cubo é também um sólido sociável, já que ele pode ser aglomerado perfeitamente, o que significa que é possível juntar vários cubos sem que sobrem espaços vazios.[2]

Obtenção do número de vértices do cubo utilizando a relação de Euler

Como definido anteriormente, o cubo possui 6 faces quadrangulares, de modo que cada face possui 4 arestas. Daí, multiplicando o número de faces pelo número de arestas, tem-se:

64=24

Porém, o número de arestas obtido é o dobro do número de arestas total do cubo, já que cada aresta pertence a duas faces. Por isso, é necessário dividir o resultado acima por 2. Logo:

24÷2=12

Daí, segue que 12 é o número total de arestas do cubo.

Para obter o número de vértices do cubo, basta substituir na relação de Euler os valores obtidos:

VA+F=2
sendo F=6 e A=12, tem-se:
V12+6=2V6=2V6+6=2+6V=8

Logo, 8 é o número de vértices do cubo.

Obtenção do número de vértices, arestas e faces partindo da informação do número de lados do polígono da base do prisma

Sendo n o número de lados do polígono da base do prisma, é possível obter o número de vértices, arestas e faces que possui, já que todo prisma é composto por:

  • 2 bases congruentes;
  • n faces laterais e n+2 faces no total - as n faces laterais e as 2 bases (as faces laterais são paralelogramos e dependem do número de lados do polígono da base);
  • n arestas laterais e 3n arestas no total;
  • 2n vértices - resultado da soma do número de vértices dos polígonos das bases.[1]

Assim, como o polígono da base do cubo é um quadrado, tem-se:

n=4.

Logo, substituindo n por 4, nas relações estabelecidas acima, conclui-se que:

  • F=n+2=4+2=6
  • A=3n=34=12
  • V=2n=24=8.

Planificação do cubo

O cubo possui, no total, 11 planificações distintas.[3][4] E são elas:

Planos do Cubo

Área total da superfície do cubo

Como o cubo é formado por 6 faces regulares e congruentes (6 quadrados), basta calcular a área de uma de suas faces e multiplicar por 6.

Sabendo que a área de um quadrado com lado medindo l é dada por l2 e supondo que cada aresta do cubo tenha medida a, concluí-se que a área de cada face (quadrado) será a2.

Logo a área total da superfície do cubo será 6a2.[1]

Diagonal do cubo

É possível obter a diagonal do cubo utilizando o Teorema de Pitágoras. Basta descobrir o valor da diagonal de uma de suas faces em função do valor da aresta a e depois utilizá-lo para obter a diagonal do cubo.

O segmento AC representa a diagonal do cubo.

Desse modo, pelo Teorema de Pitágoras:

a2+a2=(AC)2

onde a representa a medida da aresta do cubo e AC representa a medida da diagonal de uma das faces do cubo. Portanto:

a2+a2=(AC)2
2a2=(AC)2
2a2=(AC)2
a2=AC.[1]

Daí, novamente utilizando o Teorema de Pitágoras:

a2+(AC)2=(AC)2

em que AC representa a diagonal do cubo, a representa a aresta do cubo e AC a diagonal de uma das faces. Substituindo AC por a2:

a2+(AC)2=(AC)2
a2+(a2)2=(AC)2
a2+2a2=(AC)2
3a2=(AC)2
3a2=(AC)2
a3=AC.[1]

Ou seja, a diagonal do cubo é dada por a3.

Volume do cubo

Sendo um prisma, o volume do cubo pode ser obtido pelo produto da base pela altura.[5] Assim,

V=Abh

onde

V

representa o volume,

Ab

a área da base e

h

a altura.

Como a base é um quadrado de lado a e a altura também vale a (já que todas as arestas do cubo possuem a mesma medida), obtém-se:

V=a2aV=a3.[5]

Caso a aresta seja duplicada, formando um cubo de aresta 2a, o seu volume será 8 vezes maior que o inicial, pois:

V=(2a)3V=8a3.

Esfera inscrita em cubo/Cubo circunscrito à esfera

Caso a esfera esteja inscrita no cubo, ela tangenciará cada face do cubo exatamente no centro. Assim, a medida da aresta do cubo será o dobro da medida do raio da esfera inscrita, ou seja, será igual a medida do diâmetro da esfera.

Utilizando r para representar a medida do raio da esfera inscrita no cubo:

2r=ar=a2.[1]

Esfera circunscrita ao cubo/Cubo inscrito em esfera

Caso o cubo esteja inscrito em uma esfera, todos seus vértices irão tangenciar a esfera.

Se R representa o raio da esfera circunscrita ao cubo, 2R representa o diâmetro. Mas o diâmetro da esfera é igual ao valor da diagonal do cubo (já calculado anteriormente). Portanto:

2R=a3R=a32.[1]

Poliedro dual do cubo

O poliedro dual do cubo é o octaedro regular.

Para obter o poliedro dual de um poliedro, inicialmente marca-se o centro de cada face do poliedro original, em seguida liga-se, por segmento de reta, cada um destes centros aos centros das faces adjacentes e por fim desconsidera-se o poliedro original.[6]

Octaedro

Medida da aresta do octaedro inscrito em um cubo de aresta a

Como cada vértice do octaedro encontra-se exatamente no centro da face do cubo, basta utilizar o Teorema de Pitágoras. Daí, cada cateto irá medir a metade da aresta a do cubo. Fixando x para representar a hipotenusa (medida da aresta do octaedro), obtém-se:

x2=(a2)2+(a2)2
x2=2(a2)2
x2=2a24
x2=2a24
x2=2a24
x=a22.[1]

Portanto, a medida da aresta do octaedro é a22.

Exemplos


Ver também

Predefinição:Referências

Ligações externas

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