Autovetor generalizado

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Em álgebra linear, um autovetor generalizado (Predefinição:Lang-en) de uma matriz quadrada A de ordem n é um vetor de ordem n que satisfaz certos critérios que são mais fracos que aqueles de um autovetor ordinário.[1]

Seja V um espaço vetorial n-dimensional; seja ϕ uma transformação linear em Predefinição:Math, o conjunto de todas as transformações lineares de V sobre si mesmo; e seja A a representação matricial de ϕ em relação a alguma base ordenada.

Pode não haver sempre um conjunto completo de n autovetores linearmente independentes de A que formam uma base completa de V. Isto é, a matriz A pode não ser diagonalizável.[2][3] Isto ocorre quando a multiplicidade algébrica de pelo menos um autovalor λi é maior que sua multiplicidade geométrica (a nulidade da matriz (AλiI), ou a dimensão de seu espaço nulo). Neste caso, λi é denominado um autovalor defectivo e A é denominada uma matriz defectiva.[4]

Um autovetor generalizado xi correspondendo a λi, juntamente com a matriz (AλiI), gera uma cadeia de Jordan de autovetores generalizados linearmente independentes que formam uma base para um subespaço invariante de V.[5][6][7]

Usando autovetores generalizados, um conjunto de autovetores linearmente independentes de A pode ser estendido para uma base completa para V.[8] Esta base pode ser usada para determinar uma matriz quasi-diagonal J em forma canônica de Jordan, semelhante a A, que é de uso prático no cálculo de certas funções matriciais de A.[1] A matriz J é também útil na solução de sistemas de equações diferenciais ordinárias 𝐱=A𝐱, onde A não precisa ser diagonalizável.[3][9]

Visão geral e definição

Existem diversas formas equivalentes de definir um autovetor ordinário.[10][11][12][13][14][15][16][17] Para nossos propósito aqui, um autovetor𝐮 associado com um autovalor λ de uma matriz A de ordem n × n é um vetor não nulo para o qual (AλI)𝐮=𝟎, sendo I a matriz identidade n × n e 𝟎 o vetor nulo de ordem n.[12] Isto é, 𝐮 é o núcleo da transformação linear (AλI). Se A tem n autovetores linearmente independentes, então A é similar a uma matriz diagonal D. Isto é, existe uma matriz inversível M tal que A é diagonalizável através da transformação similar D=M1AM.[18][19] A matriz D é denominada matriz espectral de A. A matriz M é denominada matriz modal de A.[20] Matrizes diagonalizáveis são de particular interesse, por funções matriciais poderem ser facilmente computadas.[21]

De outro modo, se A não tem n autovetores linearmente independentes associados, então A não é diagonalizável.[18][19]

Definição: Um vetor 𝐱m é um autovetor generalizado de grau m da matriz A e correspondente ao autovalor λ se

(AλI)m𝐱m=𝟎

mas

(AλI)m1𝐱m𝟎. [1]

Claramente, um autovetor generalizado de grau 1 é um autovetor ordinário.[22] Toda matriz A n × n tem n autovetores generalizados linearmente independentes associados a ela e pode ser mostrado ser similar a uma matriz "quase diagonal" J na forma normal de Jordan.[23] Isto é, existe uma matriz inversível M tal que J=M1AM.[24] A matriz M neste caso é denominada uma matriz modal generalizada de A.[25] Se λ é um autovalor de multiplicidade algébrica μ, então A terá μ autovetores generalizados linearmente independentes correspondendo a λ.[8] Este resultado, por sua vez, fornece um método direto para o cálculo de funções matriciais de A.[26]

Predefinição:AnchorNota: Para uma matriz A de ordem n×n sobre um corpo F poder ser expressa na forma normal de Jordan, todos os autovalores de A devem estar em F. Isto é, o polinômio característico f(x) deve ser fatorado completamente em fatores lineares. Por exemplo, se A tem elementos pertencentes ao conjunto dos números reais, então pode ser necessário que os autovalores e as componentes dos autovetores tenham valores complexos.[3][4][27]

O conjunto gerado por todos os autovetores generalizados para um dado λ forma o autoespaço generalizado para λ.[3]

Exemplos

Aqui estão alguns exemplos para ilustrar o conceito de autovetores generalizados. Alguns dos detalhes são descritos depois.

Exemplo 1

Este exemplo é simples mas ilustra claramente o problema. Este tipo de matriz é usado frequentemente em livros-texto.[2][3][28]

Seja

A=(1101).

Então existe apenas um autovalor, λ=1, sendo sua multiplicidade algébrica m = 2.

Note que esta matriz está na forma normal de Jordan, mas não é diagonal. Portanto, esta matriz não é diagonalizável. Como há uma superdiagonal, existe um autovetor generalizado de ordem maior que 1 (ou pode-se notar que o espaço vetorial V é de dimensão 2, devendo assim existir no mínimo um autovetor generalizado de grau maior que 1). Alternativamente, pode ser computada a dimensão do núcleo (espaço nulo) de AλI como sendo p = 1, e assim existem mp = 1 autovetores generalizados de grau maior que 1.

O autovetor ordinário 𝐯1=(10) é computado da forma usual. Usando este autovetor é computado o autovetor generalizado 𝐯2 resolvendo

(AλI)𝐯2=𝐯1.

Explicitando os valores:

((1101)1(1001))(v21v22)=(0100)(v21v22)=(10).

Isto se simplifica como

v22=1.

O elemento v21 não tem restrições. O autovetor generalizado de grau 2 é então 𝐯2=(a1), onde a pode assumir qualquer valor escalar. A escolha a = 0 é usualmente a mais simples.

Note que

(AλI)𝐯2=(0100)(a1)=(10)=𝐯1,

tal que 𝐯2 é um autovetor generalizado,

(AλI)𝐯1=(0100)(10)=(00)=𝟎,

tal que 𝐯1 é um autovetor ordinário, e que 𝐯1 e 𝐯2 são linearmente independentes e constituem assim uma base para o espaço vetorial V.

Exemplo 2

Este exemplo é mais elaborado que o Exemplo 1. Infelizmente é dificultoso elaborar um exemplo interessante de baixa ordem.[29] A matriz

A=(1000031000632001063201510632)

tem autovalores λ1=1 e λ2=2 com multiplicidades algébricas μ1=2 e μ2=3, mas multiplicidades geométricas γ1=1 e γ2=1.

Os autoespaços generalizados de A são calculados abaixo. 𝐱1 é o autovetor ordinário associado com λ1. 𝐱2 é um autovetor generalizado associado com λ1. 𝐲1 é o autovetor ordinário associado com λ2. 𝐲2 e 𝐲3 são autovetores generalizados associados com λ2.

(A1I)𝐱1=(0000030000631001063101510631)(03993)=(00000)=𝟎,
(A1I)𝐱2=(0000030000631001063101510631)(11530145)=(03993)=𝐱1,
(A2I)𝐲1=(1000031000630001063001510630)(00009)=(00000)=𝟎,
(A2I)𝐲2=(1000031000630001063001510630)(00030)=(00009)=𝐲1,
(A2I)𝐲3=(1000031000630001063001510630)(00120)=(00030)=𝐲2.

Isto resulta em uma base para cada um dos autoespaços generalizados de A. Juntamente as duas cadeias de autovetores generalizados cobrem o espaço de todo os vetores colunas 5-dimensionais.

{𝐱1,𝐱2}={(03993)(11530145)},{𝐲1,𝐲2,𝐲3}={(00009)(00030)(00120)}.

Uma matriz "quasi-diagonal" J na forma normal de Jordan, similar a A é obtida como segue:

M=(𝐱1𝐱2𝐲1𝐲2𝐲3)=(0100031500093000191032345900),
J=(1100001000002100002100002),

onde M é uma matriz modal generalizada para A, as colunas de M são uma base canônica para A, e AM=MJ.[30]

Cadeias de Jordan

Definição: Seja 𝐱m um autovetor generalizado de grau m correspondente à matriz A e o autovalor λ. A cadeia gerada por 𝐱m é um conjunto de vetores {𝐱m,𝐱m1,,𝐱1} dado por

Predefinição:NumBlk

Assim, em geral

Predefinição:NumBlk

O vetor 𝐱j, dado pela Eq. (Predefinição:EquationNote), é um autovetor generalizado de grau j correspondente ao autovalor λ. Uma cadeia e um conjunto linearmente independente de vetores.[6]

Base canônica

Predefinição:Artigo principal Definição: Um conjunto de n autovetores generalizados linearmente independentes é uma base canônica se for composto inteiramente de cadeias de Jordan.

Então, uma vez determinado que um autovetor generalizado de posto m é uma base canônica, segue que os m-1 vetores 𝐱m1,𝐱m2,,𝐱1que estão na cadeia de Jordan, gerados por 𝐱m. também estão em base canônica.[31]

Dado λi um autovalor de A de multiplicidade algébrica Primeiro, determine os postos das matrizes (AλiI),(AλiI)2,,(AλiI)mi. O inteiro mi é definido como o primeiro inteiro para o qual (AλiI)mi possui posto nμi (n sendo o número de linhas e colunas de A, isto é, A é n × n).

Então define-se:

ρk=rank(AλiI)k1rank(AλiI)k(k=1,2,,mi).

A variável ρk designa o número de autovetores generalizados linearmente independentes de posto k correspondendo ao autovalor λi que aparecerá em uma base canônica de A. Observa-se que:

rank(AλiI)0=rank(I)=n.[32]


Cálculo de autovetores generalizados

Nas seções precedentes vimos técnicas para obter n autovetores generalizados linearmente independentes de uma base canônica para o espaço vetorial V associado com uma matriz n × n A. Estas técnicas podem ser combinadas em um procedimento:

Resolva a equação característica de A para os autovalores λi e suas multiplicidades algébricas μi;
Para cada λi:
Determine nμi;
Determine mi;
Determine ρk para (k=1,,mi);
Determine cada cadeia de Jordan para λi.

Exemplo 3

A matriz

A=(5124052200530004)

tem um autovalor λ1=5 de multiplicidade algébrica μ1=3 e um autovalor λ2=4 de multiplicidade algébrica μ2=1. Temos n = 4. Para λ1 temos nμ1=43=1.

(A5I)=(0124002200030001),posto(A5I)=3.
(A5I)2=(0028000400030001),posto(A5I)2=2.
(A5I)3=(00014000400030001),posto(A5I)3=1.

O primeiro inteiro m1 para o qual (A5I)m1 tem posto nμ1=1 é m1=3.

Definimos agora

ρ3=posto(A5I)2posto(A5I)3=21=1,
ρ2=posto(A5I)1posto(A5I)2=32=1,
ρ1=posto(A5I)0posto(A5I)1=43=1.

Consequentemente, existem três autovetores generalizados linearmente independentes; cada qual de postos 3, 2 a 1. Como λ1 corresponde a uma simples cadeia de três autovetores generalizados linearmente independentes, sabemos que existe um autovetor generalizado 𝐱3 de posto 3 correspondente a λ1 tal que

Predefinição:NumBlk

mas

Predefinição:NumBlk

As equações (Predefinição:EquationNote) e (Predefinição:EquationNote) representam sistemas lineares que podem ser resolvidos para 𝐱3. Seja

𝐱3=(x31x32x33x34).

Então

(A5I)3𝐱3=(00014000400030001)(x31x32x33x34)=(14x344x343x34x34)=(0000)

e

(A5I)2𝐱3=(0028000400030001)(x31x32x33x34)=(2x338x344x343x34x34)(0000).

Assim, a fim de satisfazer as condições (Predefinição:EquationNote) e (Predefinição:EquationNote), devemos ter x34=0 e x330. Nenhuma restrição é imposta sobre x31 e x32. Escolhendo x31=x32=x34=0,x33=1, obtemos

𝐱3=(0010)

como um autovetor generalizado de posto 3 correspondente a λ1=5. Note que é possível obter infinitos outros autovetores generalizados de posto 3 escolhendo diferentes valores de x31, x32 e x33, com x330. Nossa primeira escolha, contudo, é a mais simples.[33]

Agora usando as equações (Predefinição:EquationNote), obtemos 𝐱2 e 𝐱1 como autovetores generalizados de postos 2 e 1 respectivamente,onde

𝐱2=(A5I)𝐱3=(2200),

e

𝐱1=(A5I)𝐱2=(2000).

O autovalor simples λ2=4 pode ser tratado usando técnicas padrão e tem um autovetor ordinário

𝐲1=(14431).

Uma base canônica para A é

{𝐱3,𝐱2,𝐱1,𝐲1}={(0010)(2200)(2000)(14431)}.

𝐱1,𝐱2 e 𝐱3 são autovetores generalizados associados com λ1. 𝐲1 é o autovetor ordinário associado com λ2.

Deve ser notado que este é um exemplo simples. Em geral, os números ρk de autovetores generalizados linearmente independentes de posto k não serão sempre iguais. Isto é, pode haver diversas cadeias de comprimentos diferentes correspondentes a um particular autovalor.[34]

Matriz modal generalizada

Seja A uma matriz n × n. Uma matriz modal generalizada M para A é uma matriz n × n cujas colunas, consideradas como vetores, forma uma base canônica para A e aparece em M de acordo com as seguintes regras:

  • Todas as cadeias de Jordan consistindo de um vetor (isto, um vetor no comprimento) aparece nas primeiras colunas de M.
  • Todos os vetores de uma cadeia aparecem juntos em colunas adjacentes de M.
  • Cada cadeia aparece em M na ordem de posto crescente (isto é, o autovetor generalizado de posto 1 aparece antes do autovetor generalizado de posto 2 da mesma cadeia, que aparece antes do autovetor generalizado de posto 3 da mesma cadeia, etc.).[25]

Forma canônica de Jordan

Um exemplo de uma matriz na forma canônica de Jordan. Os blocos cinza são chamados de blocos de Jordan.

Predefinição:Main Seja V um espaço vetorial n-dimensional; seja ϕ um mapeamento linear em Predefinição:Math, o conjunto de todos os mapeamentos lineares de V nele mesmo; e seja A a representação matricial de ϕ em relação a alguma base ordenada. Pode ser mostrado que se o polinômio característico f(λ) de A é fatorado em fatores lineares, tal que f(λ) tem a forma

f(λ)=±(λλ1)μ1(λλ2)μ2(λλr)μr,

onde λ1,λ2,,λr são os distintos autovalores de A, então cada μi é a multiplicidade algébrica de seu correspondente autovalor λi e A é similar a uma matriz J na forma canônica de Jordan, onde cada λi aparece μi vezes consecutivas na diagonal principal, e cada componente acima de cada λi (isto é, na superdiagonal) tem valor 0 ou 1; o elemento acima da primeira ocorrência de cada λi é sempre 0. Todos os outros elementos são zero. Se A é diagonalizável, então todos os elementos acima da diagonal são zero.[35] Note que alguns livros-texto tem os uns na subdiagonal, isto é, imediatamente abaixo da diagonal principal ao invés de na superdiagonal. Os autovalores estão ainda na diagonal principal.[36][37]

Toda matriz n × n A é similar a uma matriz J na forma canônica de Jordan, obtida através da transformação similar J=M1AM, onde M é uma matriz modal generalizada para A.[38] (ver Nota acima.)

Exemplo 4

Determinar a matriz na forma canônica de Jordan que é similar a

A=(042383482).

Solução: A equação característica de A é (λ2)3=0, e então λ=2 é um autovalor de multiplicidade algébrica três. Seguindo o procedimento das seções precedentes temos

posto(A2I)=1

e

posto(A2I)2=0=nμ.

Assim, ρ2=1 e ρ1=2, que implica que a base canônica para A contém um autovetor generalizado linearmente independente de posto 2 e dois autovetores generalizados linearmente independentes de posto 1, ou equivalentemente, uma cadeia de dois vetores {𝐱2,𝐱1} e uma cadeia de um vetor {𝐲1}. Designando M=(𝐲1𝐱1𝐱2), temos

M=(220130041),

e

J=(200021002),

onde M é uma matriz modal generalizada para A, as colunas de M são uma base canônica para A, e AM=MJ.[39] Note que desde que autovetores generalizados não são únicos, e desde que algumas das colunas de ambos M e J podem ser intercambiadas, segue que ambos M e J não são únicos.[40]

Exemplo 5

No Exemplo 3 encontramos uma base canônica de autovetores generalizados linearmente independentes para uma matriz A. Uma matriz modal generalizada para A é

M=(𝐲1𝐱1𝐱2𝐱3)=(14220402030011000).

Uma matriz na forma canônica de Jordan, similar a A é

J=(4000051000510005),

tal que AM=MJ.

Aplicações

Funções matriciais

Predefinição:Main Três das mais fundamentais operações que podem ser aplicadas sobre matrizes quadradas são adição, multiplicação por um escalar e multiplicação de matrizes.[41] Estas são exatamente as operações necessárias para definir uma função polinomial de uma matriz n × n A.[42] Relembrando do cálculo básico que muitas funções podem ser expressas em uma série de Taylor, podemos definir de forma mais geral funções matriciais de forma mais simples.[43] Se A é diagonalizável, isto é

D=M1AM,

com

D=(λ1000λ2000λn),

então

Dk=(λ1k000λ2k000λnk)

e a determinação da série de Taylor para funções de A é significativamente simplificada.[44] Por exemplo, para obter qualquer potência k de A, basta calcular Dk, premultiplicar Dk por M, e posmultiplicar o resultado por M1.[45]

Usandoautovetores generalizados podemos obter a forma canônica de Jordan para A e estes resultados podem ser generalizados para um método direto para determinação de funções de matrizes não diagonalisáveis.[46]

Equações diferenciais

Predefinição:Main Considere o problema de resolver o sistema linear de equações diferencias ordinárias

Predefinição:NumBlk

onde

𝐱=(x1(t)x2(t)xn(t)),𝐱=(x1(t)x2(t)xn(t)), Predefinição:Spaces e Predefinição:Spaces A=(aij).

Se a matriz A é uma matriz diagonal tal que aij=0 para ij, então o sistema (Predefinição:EquationNote) reduz-se a um sistema de n equações na forma

Predefinição:NumBlk

Neste caso, a solução geral é dada por

x1=k1ea11t
x2=k2ea22t
xn=kneannt.

No caso geral, tenta-se diagonalizar A e reduzir (Predefinição:EquationNote) para um sistema (Predefinição:EquationNote) como a seguir. Se A é diagonalizável, então tem-se que D=M1AM, onde M é a matriz modal de A. Substituindo a equação A=MDM1, (Predefinição:EquationNote) toma a forma M1𝐱=D(M1𝐱), ou

Predefinição:NumBlk

onde

Predefinição:NumBlk

A solução de (Predefinição:EquationNote) é dada por

y1=k1eλ1t
y2=k2eλ2t
yn=kneλnt.

A solução 𝐱 de (Predefinição:EquationNote) é obtida usando a relação (Predefinição:EquationNote).[47]

Por outro lado, se A não é diagonalizável, escolhe-se para M uma matriz modal generalizada de A, tal que J=M1AM é a forma canônica de Jordan normal of A. O sistema 𝐲=J𝐲 possui a forma

Predefinição:NumBlk

onde λi são os autovalores da diagonal principal de J e ϵi são os uns e zeros da superdiagonal de J. O sistema (Predefinição:EquationNote) normalmente é de resolução mais fácil que (Predefinição:EquationNote). Podemos então solucionar (Predefinição:EquationNote) para yn, obtendo yn=kneλnt. Substituímos então essa solução por yn na penúltima equação em (Predefinição:EquationNote) e resolvemos para yn1. Continuando dessa forma resolvemos (Predefinição:EquationNote) da última para a primeira equação, resolvendo o sistema inteiro para 𝐲. A solução 𝐱 é obtida então usando (Predefinição:EquationNote).[48]

Predefinição:Referências

Bibliografia


Predefinição:Álgebra linear Predefinição:Áreas da matemática